domingo, 29 de janeiro de 2012

Palavras que ficam (Parte II)...

"O valor da dignidade humana não tem preço."
"Será que tudo o que posso, devo?"
"A justeza da acção está no equilíbrio entre o bem pretendido e o mal tolerado."
"Respeitar o ser que é pessoa, promove a vida."
"Sem informação não há diálogo."
Prof. Alzira Ourives
"Não podemos descurar o óptimo, quando é possível, pelo facilitismo."
Prof. Nilza Nogueira
"O fumador tem a chaminé colada à boca."
Prof. José Luís
"Dificilmente se consegue cuidar bem de uma pessoa se nós não a amarmos."
"As lágrimas têm peso e ao libertá-las ficamos aliviadas."
Dona P.
"Porque é que aquela pessoa está a ter aquele comportamento?
Antes de tirar conclusões é preciso fundamentar."
Prof. Dra. Dulce Maria

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Palavras que ficam (parte I)...

"É bonito e mau, mas a vida tem de se cruzar entre essas duas facetas para se reconhecer o que é bom."
"A tradição só serve para explicar aquilo que queremos que se mantenha."
"Às vezes vale mais a pena ser estúpido do que tentar perceber o que acontece na vida."
"O trauma é uma constante na vida."
"Não se pode esperar aquilo que não tem tempo de se esperar."
"É na faculdade que se vai atrás de um sonho que nunca se encontra."
"O sono é o meio-irmão da morte."
"Gozar é menosprezar o outro, brincar é aliviar o ambiente."
Prof. Dr. Manuel Silva

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sussurros da noite

Quer o corpo repousar, mas a mente continua a girar:
Será que apenas os momentos ou objectos que têm significado ou motivo/razão de ser é que possuem valor?
Não poderão existir somente a vontade e o impulso, e só isso mesmo seja suficiente para enriquecer os dias?
Ou é demasiado necessário categorizar, extrair a importância e saber justificar?
Ah... Longe vão os tempos pueris em que o agir e o pensamento eram nada mais que puros e simples.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pensamentos em viagem

Acompanhada de mim mesma, na queitude das horas pouco movimentadas, dei por mim a estabelecer analogias entre o meio de transporte do meu quotidiano e a vida.
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Vamos de metro em metro, com partida e chegada definida, com começo estabelecido e destino determinado. Há medida que o tempo passa, afastamo-nos do ponto inicial e atravessamos diversas estações, diversas etapas, sempre acompanhados de desconhecidos, rostos familiares e por vezes, de pessoas amigas, que trazemos no coração e mente.
Essas pessoas vão entrando e saindo da carruagem que nos transporta, algumas acompanham-nos nalguns percursos, outras chegam a ir até ao fim.
E sem sair do lugar, vamos aguentando as travagens bruscas, os encontrões e empurrões, o abafo provocado pela multidão asfixiante. Suportamos ruídos, silêncios e outros acontecimentos.
Resumimo-nos à nossa posição, ao que somos e à maneira como lidamos com o meio externo, sem nunca conhecer o outro lado porque nunca contactamos com ele.
Assim experimentamos, usufruimos o caminho até chegar a altura de desembarcar e seguir rumo a casa, ao ponto de retorno.
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Outra perspectiva:
Se nos quedarmos num mesmo local, ser-nos-á impossível reconhecer e conhecer o que nos rodeia. Só agindo e arriscando, atravessando as portas do medo, da insegurança, do conforto, é que construimos a ponte para a aventura desconhecida. Ao dar esse passo, rompemos com o túnel que nos rodeia, que nos impede de vislumbrar como é a superfície, e entregamo-nos à claridade e brilho dos dias solarengos, à penumbra e nostalgia em tempo de chuva, à zanga e refúgio nos dias de trovoada e tempestade. Entregamo-nos à Natureza, ao bom e ao mau, ao que nos pode trazer alegrias, e quiçá dissabores.
Mas só o saberemos se nos mobilizarmos, se teimarmos connosco e nos impelirmos a sair da carruagem e a colocar ambos os pés na estação.
E bastará dirigirmo-nos a um conjunto de escadas, onde a força e a coragem são essenciais, para degrau a degrau, devagarinho, desembocarmos num novo mundo.
Quem sabe se será aí que reside a nossa felicidade.