terça-feira, 10 de julho de 2012

"O mapa não é o território"

"«O mapa não é o território», pelo que as representações internas que fazemos sobre um evento exterior, não são necessariamente o próprio evento."

(Lupi, 2011)


Segundo J. J. Lupi, "Cada uma das nossas experiências é uma realidade que literalmente, criamos dentro das nossas mentes." (Lupi, 2011, p. 61). Através dos sentidos, apreendemos aquilo com que contactamos e interpretamos essas informações criando a nossa própria perspectiva da realidade.
É claro que esta veracidade põe em causa o objectivo e o subjectivo, mas quanto mais fieis forem as nossas interpretações face aos factos reais, sem omissões, distorções ou generalizações, mais objectivamente interpretamos a realidade.
E o mundo cria-se apartir dessa conjugação de perspectivas ou de meios que divulgam diversas realidades em si, como vídeos, fotografias, etc., porque embora o mapa não seja o território, a conjugação de diversos mapas cada um com as suas características e detalhes, providencia uma caracterização variada do território, aproximando-se assim da realidade.
No fundo, distanciamo-nos no sentido em que cada um interpreta à sua maneira o que os sentidos captam, mas aproximamo-nos para criar uma visão global do que acontece, para partilhar experiências, comunicar o que apreendemos, porque o ser humano é um ser social.
E assim, sucessivamente, vamos experienciando e interpretando, adicionando folhadas por nós moldadas à àrvore da vida.