Há quem acredite no amor à
primeira vista.
Todos os sonhos concretizados, os
desejos pensados e o sentimento de todas as batidas do coração, condensados num
só instante, no rasgo de um olhar, num encontrar de almas.
Há quem acredite que um só
segundo basta para saber.
Outros preferem esperar pelo
evoluir de uma relação construída passo a passo, até que o sentir se revele,
com o tempo, num toque inesperado, num reavivar de um coração cansado, no
iluminar dos dias, sem o saber.
Há também quem prefira acreditar
que sentimento tal puro e tão intenso não é possível de alcançar e alguns
preferem pensar que não existe.
Por vezes é preferível aceitar a sua
impossibilidade que sofrer as consequências ao buscá-lo, ao procurá-lo. E quem
se vê privado de tal perturbação do espírito, que o aquece e o move, ao
fechar-se ao mundo, poderá nunca sentir a sua agitação nem perceber qual a sua
essência e a sua importância.
Não há vida sem amor.
O amor faz mover a vida.
Independentemente das formas em
que se molda e em que se revela.
Que seria do ser humano sem um
amigo? A família? Um parceiro ou parceira para a vida?