Miúdos a realizarem actos de pura maldade, como um jovemzito roubar um meco de sinalização a um homem que trabalhava para o bem da comunidade, e tê-lo colocado uns metros à frente após ter fugido com os seus brilhantes amigos. Acabou por aborrecer o homem que reparava um poste de eletricidade e fazer com que os outros se sentissem indignados com a situação.
Miúdos a andarem à bulha como meio de diversão, especialmente em corredores como acontece na minha escola. Para além de ocuparem espaço e de se poderem magoar a sério, acabam por ir contra gente que por lá passa ou que por lá está e ainda têm a lata de afirmar como se tivessem razão: " Então, olha aí!".
De jovens com idade para terem uma consciência já quase formada, a reunirem-se, animados e exaltados, em torno de outros que se esmurram, gritando, olhando, rindo, continuando passivos e exaltados.
E como já afirmei no outro texto, os jovens de hoje em dia iniciam a sua vida sexual tão cedo! O caso mais recente é o de um rapaz de 13 anos de Inglaterra, que engravidou uma jovem de 15 e cuja filha nasceu há uns dias. Crianças a educar crianças... acho que não era suposto ser assim. E que é feito do amor? Do fazer amor quando já há maturidade suficiente e ambos estão prontos a dar esse passo como via de, possivelmente, gerar uma vida? Bem diz a minha professora de Filosofia que a magia do acto e da possibilidade de o realizar já se perdeu... Perdeu-se na banalidade, curiosidade e nos prazeres. Nesses míseros prazeres...
E os adultos. Agora o que se tem visto é uma crescente preocupação dos ministros e outros politicos quanto a temas importantes. Há tempos foi o casamento dos homossexuais, agora eutanásia, um novo limite para a escolariedade obrigatória, a violoção doméstica, etc. Tudo isto com as eleições iminentes e logo se vê que algumas destas intervenções são jogos, campanhas discretas para mais tarde, tal e qual como estão a fazer com o nosso primeiro ministro, cujo nome é igual ao de um grande e memorável filósofo, inserindo-o em ilegalidades (quem sabe se serão ou não verdades as possíveis culpas) para que não seja reeleito e os seus provaveis adversários tenham hipóteses de ganhar.
Mundo este...
Mas deixo-me de uma perspectiva negativa e, quando se justificar, contarei um lado mais positivo da sociedade. Assim, sempre se põe de parte as desgraças e valoriza-se o que se deve valorizar, os aspectos bons.