domingo, 31 de janeiro de 2010

Glee - Imagine

Um vídeo verdadeiramente inspirador em que a inesquecível música de John Lennon é cantada pelos actores de Glee, mas sentida na língua gestual inglesa.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Concentração de noivas

Neste dia a Invicta fica marcada por uma concentração de noivas, no âmbito do projecto da fotógrafa Marta Ferreira ( http://www.mfotografia.com/) . Mas a verdade é que nem todas elas celebrariam o matrimónio em breve, muitas eram solteiras e outras viúvas, no entanto, todas elas pretendiam ou pretendem alcançar um objectivo, o de agarrar a felicidade por meio do amor.

E questiono-me. Qual o papel do amor, desse sentimento tão poderoso na nossa vida? Prescinderiamos dele? Ou é uma relação de tal modo simbiótica que sem ele não seríamos capazes de existir?

A meu ver, esse sentimento é uma condição da existência humana. Nenhum ser seria capaz de viver são sem ele, daria em louco. Uma infância amarga, um futuro desolador, preenchido com desgostos amorosos, uma família ausente e inexistência de amizades que possam dar todo esse carinho que um indivíduo carece, nada disto é saudável e suportável.
Mas o que muitos se esquecem é que o amor não se refere exclusivamente ao encontro da alma gémea, daquela metade que nos completa, é, no geral, o amor que temos ao próximo, quer seja um elemento da família, quer seja um amigo ou amiga ou o "par ideal".

E assim, proponho que vistámos os nossos vestidos ou fatos buscando essa plenitude, esse bem-estar que o amor nos oferece, gozando e respeitando cada ligação que temos, pois só em comunhão com os outros conseguimos atingir essa felicidade. Sejamos noivas e noivos em idealismo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sem interferências...

Como seria o mundo de hoje se o Homem não manipulasse as espécies, contrariasse a vida e a morte, se tudo ocorresse de um modo completamente natural? Estaríamos aqui ainda? Seríamos outrem? Ou tudo se igualava ao que existe presentemente?

Uma mera questão que apareceu em meu pensamento e à qual pode (m) comentar.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Milagres

Será que existem milagres?
Serão esses simples fenómenos da ciência? Ou factos inexplicáveis?


O que é facto é que, tendo em conta a situação actual do Haiti, têm surgido inúmeros casos de pessoas que sobreviveram face às probabilidades que contrariam essas hipóteses. E a ciência não consegue explicar o ocorrido.
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Sem comer, o corpo consegue aguentar muito mais que uma dezena de dias, desgastando as gorduras e outros constituintes que possuem uma componente energética, mas se essa subnutrição extrema estiver aliada a uma inexistente ingestão de líquidos, nomeadamente de água, um ser humano não resiste mais de uma semana. Ou assim se supõe.
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Mas as buscas terminaram hoje, pois, oficialmente, já não se espera que haja sobreviventes. No entanto, se nestes dias surgiram casos desses que trazem uma nova esperança, não será de pensar que ainda agora possa haver novas situações? Nem que fosse uma simples gota num mar negro. E já não há nada que possa ser feito para trazer de novo à vida aqueles que ficaram debaixo dos escombros. Apenas se partilha a dor, aquela que surge quando imagens horrendas aparecem no ecrã da televisão, apenas se tenta consolar e tratar daqueles que vivem na miséria agora, apenas se tenta erguer de novo um país, pedra a pedra, pessoa a pessoa.
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E tudo isto fez-me questionar se os milagres existem. O caminhar sobre a água, um toque que cura magicamente uma doença incurável, uma fé que traz bonanças, entre outros, são habitualmente associados à Igreja, talvez porque é esta a instituição que os comprova ou os nega.
Mas por toda a parte, por questões religiosas ou não, independentemente do tempo e das culturas existentes, estes fenómenos ocorrem e isso é inegável. E serão sempre bem-vindos em tempos de catástrofe, como a que mencionei, para além de outros tempos mais cinzentos e pesados, assim como nos bons momentos também.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sincera(mente)

Numa explicação algo filosófica, descobri a origem dessa palavra, a que dá origem a sinceridade, insinceridade, sinceramente e outras, a palavra "Sincera".

Em tempos, as estátuas degradavam-se e para remediar os estragos, colocavam cera nas fendas e noutros locais onde fosse preciso. Assim, modificavam-se as estátuas, tornando-se essas diferentes do que o que já haviam sido, do seu modelo original. E havia as estátuas que estavam em perfeitas condições, as reais, as verdadeiras, as sem cera.

Com a evolução da língua, as duas palavras latinas, que significavam sem cera, uniram-se no português de hoje para a palavra sincera, mantendo o seu significado.

P.S. - Devo este texto explicativo ao meu colega Rafael, que proferiu esta curiosidade hoje, durante uma aula.