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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Novos caminhos

Arrisca.
Se há algo que desejas fazer ou sonho que queiras concretizar.
Vai em frente.
Quem sabe aonde a sorte te irá levar.

(Muito obrigado a quem visitou ou continua a visitar esta página.)

terça-feira, 10 de julho de 2012

"O mapa não é o território"

"«O mapa não é o território», pelo que as representações internas que fazemos sobre um evento exterior, não são necessariamente o próprio evento."

(Lupi, 2011)


Segundo J. J. Lupi, "Cada uma das nossas experiências é uma realidade que literalmente, criamos dentro das nossas mentes." (Lupi, 2011, p. 61). Através dos sentidos, apreendemos aquilo com que contactamos e interpretamos essas informações criando a nossa própria perspectiva da realidade.
É claro que esta veracidade põe em causa o objectivo e o subjectivo, mas quanto mais fieis forem as nossas interpretações face aos factos reais, sem omissões, distorções ou generalizações, mais objectivamente interpretamos a realidade.
E o mundo cria-se apartir dessa conjugação de perspectivas ou de meios que divulgam diversas realidades em si, como vídeos, fotografias, etc., porque embora o mapa não seja o território, a conjugação de diversos mapas cada um com as suas características e detalhes, providencia uma caracterização variada do território, aproximando-se assim da realidade.
No fundo, distanciamo-nos no sentido em que cada um interpreta à sua maneira o que os sentidos captam, mas aproximamo-nos para criar uma visão global do que acontece, para partilhar experiências, comunicar o que apreendemos, porque o ser humano é um ser social.
E assim, sucessivamente, vamos experienciando e interpretando, adicionando folhadas por nós moldadas à àrvore da vida.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Só de mim" de Diffuse


Só de mim from Diffuse on Vimeo.

"A Diffuse gosta de estar presente em várias alturas do ano, e desta vez, chegou ao Dia de São Valentim, com algo que consideramos diferente.
O "Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso depois de perder. Uma história improvável para um dia feliz, contada com a linda cidade de Lisboa como pano de fundo.
Tudo começou com inspiração no video "The Emotive" de Christopher Wong (chriskingwong.tumblr.com) e Kevin Guiang. A química foi alucinante, e surgiu a ideia de fazer algo do género em Português (porque tudo soa bem em inglês, mas não nos podemos esquecer do poder que tem a nossa lingua!), com tempo (coisa que o primeiro autor infelizmente não teve), e com uma excelente qualidade de imagem (algo que o original também não trabalhou). Fica o link do original, para que possam apreciar, a verdadeira obra de arte, e a esperança de que o nosso possa também inspirar mais alguém, a fazer algo único, e quem sabe, ainda noutra lingua! (http://vimeo.com/33047192)

Escrever num papel é diferente de escrever num vídeo.
No início, o nosso texto era bem mais extenso, mas a edição e o tempo obrigaram-nos a cortar algum material.
Ficam com o guião completo mais abaixo, e esperamos que tenham um dia dos Namorados muito especial.

Diffuse team.

*Só de mim*

Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és… e só preciso de um minuto da tua atenção.

Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.

Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.

Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.

Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…

Porque ela… ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.

Sabes?

Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar.

E quando ela ri… eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar.

Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.

Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho.

Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.

Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar. Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde.

Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive.

Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.

Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.

Espero que a trates bem.

Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.

Pudesse eu ter lido o futuro...

Créditos Finais:

Actor: Diogo Lopes
Escrito por: Ana Luisa Bairos, Joana Pacheco
Texto revisto por: Margarida Vaqueiro Lopes
Operadores de câmara: Ana Luisa Bairos, Duarte Domingos
Pós-produção vídeo: Ana Luisa Bairos
Pós-produção áudio: Alexandre Pereira
Música original: Alexandre Pereira
Realização: Ana Luisa Bairos
Agradecimentos especiais: Eva Barros, Isa Pinheiro

Uma produção: Diffuse (www.diffuse-studios.com)

"

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Contos de Fadas (continuação)

Após aqueles pensamentos, vivenciei diversos momentos que proporcionaram novos momentos de reflexão.
Contos de fadas...
De facto, se repararmos bem, eles existem.
Encobertos, discretos e escassos, mas estão lá, estão presentes no nosso dia-a-dia.
Nem que seja pela sorte dos transportes passarem no momento certo e nos levarem a tempo aos nossos destinos, nem que seja pelo encontro que ocorre mesmo quando os meios de comunicação falham e são mais prováveis os desencontros, ou até pela presença de lesões mínimas num embate com dois carros como aconteceu com uma amiga minha.
Nestas pequenas coisas, nestas pequenas situações, eles se revelam.
Que sejam milagres ou não, que sejam acasos ou não, mas os "finais" felizes estão lá, por obra do destino.
E talvez o meu amigo Nuno Costa tenha razão, se nos entregarmos mais ao mundo ilusório ou ao que nos parece muito pouco possível, se nos deixarmos levar pelos sonhos, quem sabe se nós próprios não contribuiremos para construir os nossos contos de fadas, a nossa própria história, com a magia que lhe é característica.
Hà um mundo de possibilidades que poderá propiciar esse acontecimento.

sábado, 31 de março de 2012

Contos de Fadas



Todos conhecemos diversos contos de fadas.
São eles que na infância nos moldam a mente sonhadora, permitindo que confrontemos certos medos ou conheçamos algumas possíveis realidades, quer seja através da morte da mãe do Bambi, quer seja pela malvadez da madrasta da cinderela.
E ao vê-los a alma acompanha cada pedaço da história, entre lágrimas e sorrisos, das inocentes brincadeiras que visualizamos, com a certeza de um final feliz.
Depois crescemos.
Vamos construindo a nossa própria história sem saber-lhe o final.
E aparecem bruxas, com maçãs envenenadas, polvos do mar invejosos, dragões que defendem o mal e maldições que comprometem o nosso bem-estar, desfigurando o que tínhamos de bom, mesmo havendo principes e princesas, e até anões, por aí, descobertos ou ainda por descobrir.
Será que há possibilidade de uma história amargurada ter um final (quiçá não seja final) pleno de felicidade?
Ou a realidade é tão diferente dos contos de fadas (e em certos casos sem dúvida que o é) que o que aprendemos e adoramos na infância nada tem a ver com os contextos em que nos desenvolvemos e com as situações com que nos confrontamos à medida que crescemos?
No fundo, será que de facto é possível viver um conto de fadas?

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pink - Fucking Perfect



A letra desta música assemelha-se à música da Lady Gaga que coloquei anteriormente, abordando a aceitação do que somos, pouco importando o que os outros possam pensar, porque mesmo com as nossas imperfeições, podemos ser perfeitos para alguém.
E aqui vai ela:

Made A Wrong Turn
Once Or Twice
Dug My Way Out
Blood And Fire
Bad Decisions
That's Alright
Welcome To My Silly Life

Mistreated This Place
Misunderstood
Miss Knowing It's All Good
It Didnt Slow Me Down.

Mistaking
Always Second Guessing
Underestimating
Look I'm Still Around

(chours)Pretty, Pretty Please
Dont You Ever, Ever Feel
Like You're Less Than
Fucking Perfect

Pretty, Pretty Please
If You Ever, Ever Feel
Like You're Nothing
You're Fucking Perfect To Me

You're So Mean
When You Talk
About Yourself, You Were Wrong
Change The Voices In Your Head

Make Them Like You Instead
So Complicated
Look How We All Make It
Filled With So Much Hatred
Such A Tired Game

It's Enough
I've Done All I Can Think Of
Chased Down All My Demons
I've Seen You Do The Same

Oh

(chours)

The Whole Worlds Scared
So I Swallow The Fear
The Only Thing I Should Be Drinking
Is An Ice Cold Beer

So Cool In Line
And We Try, Try, Try
But We Try Too Hard
And It's A Waste Of My Time

Done Looking For The Critics
Cause They're Everywhere
They Don't Like My Jeans
They Don't Get My Hair

Exchange Ourselves
And We Do It All The Time
Why Do We Do That?
Why Do I Do That?

Why Do I Do That?

Yeeeeaaaahhh
Oooooooh
Oh Baby Pretty Please

(Chours)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (II) - Falemos de sentimentos

"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos"
Leonardo Da vinci
-
"Não tenha medo do sofrimento,
pois nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos."
Paulo Coelho
-
"Sabemos dizer o que sabemos sentir."
Miguel Cervantes
-
Nesta época que se aproxima o dia de São Valentim, são comuns as conversas sobre sentimentos e emoções, nomeadamente acerca do amor. Dependendo da história do locutor, esse se expressará com maior ou menor vivacidade e entusiasmo, com maior ou menor dor ou amargura. Sim, porque o amor tem os seus companheiros, tanto do lado bom como do mau.
E todos tivemos e teremos a nossa quota parte destes diálogos, embora, por vezes, não fossemos verdadeiros connosco mesmos, nem com o nosso coração ou com a pessoa que está perante nós.
De facto, nalgumas ocasiões custa ouvir o que o nosso próprio coração tem para nos comunicar, talvez porque rejeitemos os próprios sentimentos ou porque não sabemos como lidar com eles ou os expressar. Noutras situações, a dúvida coloca-se no que divulgar ao outro, na sua reacção perante o que é dito ou se o mesmo está disposto a escutar o que cresceu e se desenvolveu no mais intímo recanto da nossa alma.
São muitas as interrogações que se colocam, à primeira palpitação, nervosismo, incoerência de discurso, etc.. Porém, basta umas pequenas trocas de impressões com o coração para perceber o que se passa no nosso interior, para entendermos se as nossas reacções foram de uma só vez ou se se prolongam no tempo. Caso seja uma emoção desconhecida, será necessário mais tempo para perceber como nos faz sentir e qual a disposição e humor em que nos deixa, e ao usar a razão, conseguimos adaptar os nossos comportamentos e modelar atitudes.
No momento em que reconhecemos o que sentimos, nesse instante em que o conseguimos dizer e o sabemos sentir, a intuição impelir-nos-á para a sua tradução prática. É certo que muitas vezes não há um processo racional intenso envolvido, daí que algumas acções que executemos possam ser caracterizadas como ridículas, mas que importa? O propósito tende para o bem, para a confissão de apreço por outra pessoa, e mesmo que o desfecho não seja o esperado ou o que é mais ansiado, guardamos connosco as lições que esses momentos trazem.
São processos naturais da vida, que merecem ser reconhecidos, trabalhados e aceites. Por isso, da próxima vez que o coração palpitar, ser-lhe-á dada a devida atenção, porque ele, mais do que tudo o resto, sabe antes de nós mesmos sabermos, o que se passa no nosso intímo. E se dado sentimento surgir, não vai ser rejeitado, apenas compreendido.
Se for caso disso, também será realizada uma qualquer acção ou até será comunicado o que carregamos àquele em quem é depositada confiança, seja um amigo ou o sujeito amado, porque há tanto a ganhar com isso, talvez mais do que imaginemos, e eles reagirão da maneira que tiverem de reagir.
Se houver a sorte de ser correspondido, resta celebrar e vivenciar em conjunto a união de dois indivíduos num só sentir e acreditar no potencial da relação.
Se não for, podemos estar seguros e orgulhosos que demos o passo em frente, executando o nosso acto de coragem, e não permanece mais a dúvida "E se...". Com a força que carregamos em nós, apanharemos o metafórico coração despedaçado ou apenas fissurado, e com esperança e optimismo, de saber que a vida traz consigo boas surpresas quando menos esperamos, colaremos as suas partes e seguiremos em frente, conscientes do que se passou e da mudança que isso provocou no nosso ser, enriquecendo a história que construímos, ao mesmo tempo que acrescentou alguma sabedoria, a qual se vai acumulando na diversidade e intensidade de acontecimentos vividos.
Concluindo, o ser humano é um ser emocional na sua essência, pelo que não é erro ou até improprio sentir, porque é algo natural e intrísenco a nosso ser, conquanto, em certas circunstâncias, os motivos que levem a isso ou os contextos o possam tornar eticamente reprovável ou legalmente condenável. E ao ser emocional, ao aceitar as emoções e sentimentos que nos percorrem, vamos estabelecendo ligações com os demais, porque são esses sentimentos que em primeira instância nos motivam a procurar companhia, a criar amizades, porque também somos seres sociais, seres que se constrõem com os outros, no seio da interacção. Ao nos impelir a interagir e a criar ligações, os sentimentos trazem em si um potencial enorme e cabe a nós a missão de os retirar das cordas da alma e de os partilhar, realizando e concretizando a sua potencialidade, caso contrário ficam apenas pendurados nas cordas da nossa alma, esvoaçando ao sabor do medo, inquietando e desgastando o espírito.
Assim seguir-se-ão mais conversas sobre o tema e proliferarão os mundos cor-de-rosa, ou melhor, arco-íris, porque depende dos gostos de cada um para decidir qual a cor do seu próprio mundo tocado pelo amor e pela amizade. Mundos esses que merecem e devem ser saboreados, quer tenham desfechos doces ou amargos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (I) - Sou o que sou

"Tudo o que quero fazer, o que tenho de fazer,
é acompanhar o ritmo de mim próprio. Tudo o que quero
é fazer o que faço, e não tentar fazer o que não faço.
Simplesmente fazer o que faço.
Simplesmente acompanhar o meu próprio ritmo.
Simplesmente ser o que sou.
-
(...) Funciono em consonância com o meu próprio tirmo,
não com o que «devia» ser. E para funcionar
em consonância com o meu próprio timo,
tenho de estar profundamente conectado comigo mesmo.
O amanhã é superficial,
mas o hoje é tão profundo como a verdade."
-
Hugh Prather em "Como ser Alguém"
-
Muitas vezes o Eu não basta. Somos agredidos com ideais, conceitos de perfeição e sucesso, com projectos do que deveríamos ser e não somos.
O que precisamos de saber, não é como conseguir atingir esses patamares, mas sim como realizar o nosso melhor Eu, as nossas potencialidades, porque mesmo que não saibamos, cada um de nós é dotado de capacidades extraordinárias e então podemos procurar ser o melhor que podemos ser, à nossa maneira.
Para isso temos de aceitar os nossos limites, sim, porque basta sermos humanos para sermos seres imperfeitos e nada se pode fazer para alterar esse facto.
Precisamos também de aprender a gostar de nós, a valorizar as qualidades e o que temos de bom, porém, é necessário apercebermo-nos dos defeitos e agir de modo a que os mesmos não tragam repercussões graves, influenciando as relações interpessoais e a qualidade de vida. Se tal acontecer, talvez seja necessário minimizá-los ou alterá-los. Muitas vezes, só o facto de os reconhecer é um bom primeiro passo.
E o crescimento acontecerá ao seu ritmo próprio. Não adianta querer ser adulto antes da altura, ou ser infantil fora do tempo. A natureza proporcionará as devidas oportunidades para aprendermos as nossas lições, umas mais duras que outras, outras mais suaves, englobando algumas que devem ser simplesmente saboreadas. Basta aproveitar os dias que vivemos e as situações com que nos confrontamos, bem como as pessoas com quem convivemos.
Não adianta pensar no que serei amanhã, porque não sabemos o que o dia de amanhã trará, é um conhecimento superficial. Claro que podemos fazer os nossos projectos, estabelecer os nossos sonhos, e se calhar, estruturar uma vida, mas o tempo traz surpresas e não podemos impedir os imprevistos. Resta então apreciar o que sou hoje, sabendo que depois poderei ser muito mais e que no meu caminho ainda terei muitas mais aventuras, que certamente concretizaram as minhas potencialidades a seu tempo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pensamentos em viagem

Acompanhada de mim mesma, na queitude das horas pouco movimentadas, dei por mim a estabelecer analogias entre o meio de transporte do meu quotidiano e a vida.
-
Vamos de metro em metro, com partida e chegada definida, com começo estabelecido e destino determinado. Há medida que o tempo passa, afastamo-nos do ponto inicial e atravessamos diversas estações, diversas etapas, sempre acompanhados de desconhecidos, rostos familiares e por vezes, de pessoas amigas, que trazemos no coração e mente.
Essas pessoas vão entrando e saindo da carruagem que nos transporta, algumas acompanham-nos nalguns percursos, outras chegam a ir até ao fim.
E sem sair do lugar, vamos aguentando as travagens bruscas, os encontrões e empurrões, o abafo provocado pela multidão asfixiante. Suportamos ruídos, silêncios e outros acontecimentos.
Resumimo-nos à nossa posição, ao que somos e à maneira como lidamos com o meio externo, sem nunca conhecer o outro lado porque nunca contactamos com ele.
Assim experimentamos, usufruimos o caminho até chegar a altura de desembarcar e seguir rumo a casa, ao ponto de retorno.
-
Outra perspectiva:
Se nos quedarmos num mesmo local, ser-nos-á impossível reconhecer e conhecer o que nos rodeia. Só agindo e arriscando, atravessando as portas do medo, da insegurança, do conforto, é que construimos a ponte para a aventura desconhecida. Ao dar esse passo, rompemos com o túnel que nos rodeia, que nos impede de vislumbrar como é a superfície, e entregamo-nos à claridade e brilho dos dias solarengos, à penumbra e nostalgia em tempo de chuva, à zanga e refúgio nos dias de trovoada e tempestade. Entregamo-nos à Natureza, ao bom e ao mau, ao que nos pode trazer alegrias, e quiçá dissabores.
Mas só o saberemos se nos mobilizarmos, se teimarmos connosco e nos impelirmos a sair da carruagem e a colocar ambos os pés na estação.
E bastará dirigirmo-nos a um conjunto de escadas, onde a força e a coragem são essenciais, para degrau a degrau, devagarinho, desembocarmos num novo mundo.
Quem sabe se será aí que reside a nossa felicidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Há dias e dias....



Há uma altura que se sabe que há muito para fazer, mas quando se inicia uma
actividade e se lhe pega pela ponta, acaba por ficar pela metade.
E
aparentemente, de preguiça viva no corpo ou pura simples falta de vontade, nada
parece ter sentido, mesmo que se defenda o caminho certo e se siga a
verdade.
Faço tudo o que devo, talvez não na proporção devida, mas nestes
dias, e há dias e dias assim, em que quando se chega ao lar doce lar, ou até num
canto daquele edifício onde passo horas, em que olhando o horizonte só consigo
ouvir a voz que ecoa na minha cabeça:

"And breathe, just breathe, oh
breathe, just breathe..." (Anna Nalick - Just Breathe)

E só desse modo
alivío a pressão sobre o meu peito e consigo respirar.

sábado, 10 de setembro de 2011

Água choca

Era eu, anos antes. Navegava e saltitava em poças de lama, rogando por águas claras e límpidas. Por uns pós de cloro que as tratassem.
As minhas preces ouviram-se lá nos cimos e começou a chover...
A poça diluiu-se, consegui vê-la de outra maneira e ter outra perspectiva perante a mesma. Que bem que sabia! Água menos carregada, uma suavidade que me adoçou a alma e era só essa felicidade pura, serena...
Contudo, não era água cristalina.
E eu continuava a desejar esse momento em que ela chegaria.
Palavras minhas... porque não me sossegaria?
De novo a chuva veio, mas não veio só. Trouxe ventos, mais terra e poeiras, mais tempestades e areias, e de tumultos maremotos se fez a poça.
Agora queria que acalmasse. Com o tempo e aprendizagem lá o consegui.
Nada permanece imutável com o tempo, por isso, ela adquiriu novos tons, acompanhando aventuras minhas.
E agora encontro outro impasse, já que ela de novo se estagna.
Porque será que há sempre algo que nos inquieta, que nos apoquenta?
É esta insatisfação que não se aguenta?
Até que nem tem mal querer um pouco de emoção ou um pouco de sossego, sem preocupações... Um retorno daquela felicidade, sem aflições...
É que se quedar assim por muito tempo, a poça que tantos tons e formas adquiriu, ela a que chamo vida, ainda se enche de água choca, e isso, aqui não se deseja.
Só espero que a chuva não volte em vão ou com os seus amigos....
Não quero outro desastre em mãos. Não... isso é que não.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casualidade, sorte ou milagre?

Li um artigo da Revista Super Interessante deste mês (acreditem que é mesmo super interessante) que me captou a atenção. Está relacionado com histórias de pessoas que sobrevivem mesmo quando parece impossível. Eis alguns excertos:
-
"O caso da adolescente franecsa Bahia Bakari, de 13 anos, é um dos mais extraordinários da história dos acidentes aéreos. No dia 30 de Junho de 2009, um Airbus da Yemenia Airways despenhou-se no Índico, perto das ilhas Comores, matando 152 dos 153 ocupantes, incluindo a mãe de Bahia. Milagrosamente, a jovem foi projectada; não sabia nadar, mas agarrou-se a um destroço do avião que flutuava no mar. Assim permaneceu, na escuridão da noite, até ser resgatada 13 horas depois, exausta, desidratada e com uma clavícula partida."
-
"Algo semelhante aconteceu à peruana Juliane Kopcke, de 17 anos, mas desta vez em terras amazónicas: sobreviveu ao desastre de um voo da Lansa em que 93 pessoas perderam a vida, incluindo a mãe, depois de o avião ter sido atingido por um raio, na noite de Natal de 1971. Quando a jovem recuperou os sentidos, encontrava-se no meio da selva, sentada no seu banco de avião e ainda de cinto apertado. Depois, passou nove dias a vaguear sozinha na floresta , com uma clavícula partida e a alimentar-se das plantas que encontrava, até que chegou a uma aldeia. Em adulta, tornou-se tornou-se zoóloga."
-
"Outro caso impressionante foi o da hospedeira checoslovaca Vesna Vulovic, que caiu de um avião a 9000 metros de altura, em 1972. Sobreviveu, tendo apenas sofrido fracturas nas pernas e em três vértebras, pois as copas das árvores amorteceram a queda."
-
" (...) Thomas Magill, um aspirante a actor de 22 anos que se atirou do terraço de um edifício nova-iorquino com 122 metros de altira, no intuito de se suicidar. Nesse dia 1 de Setembro de 2010, o destino fê-lo embter no capot de um carro, que lhe amorteceu a queda: nem sequer perdeu os sentidos. Magill foi internado com uma perna partida e um pulmão perfurado, mas teve alta passados alguns dias."
-
"Aos setes meses de gestação, Kate dera à luz um par de gémeos: a menina estava em perfeito estado, mas o menino não dava sinais de vida. Os médicos deram-no por morto e entregaram o corpo à mãe, para que ela se despedisse do bebé. Passadas duas horas, em que Kate se recusou a separar-se do recém-nascido, este pareceu mexer-se um pouco. A mãe alertou as enfermeiras, as quais alegaram dever tratar-se de um movimento reflexo do cadáver. Porém Kate não desistiu: ofereceu-lhe o peito para mamar e Jamie, de imediato e perante o espanto de todos, virou a cabeça e começou a respirar. Agora tem mais de um ano e está são como um pêro."
-
E há mais histórias por lá que nos deixam de queixo caído, boquiabertos e com os neurónios a fazer sinapse a mil à hora, porque as leis mais básicas da Ciência e da probabilidade, não se adequam àquelas situações e se explicam parte do que acontece, não o conseguem explicar no seu todo.
Conhece(m) outros relatos assim?
E serão exemplos de uma mera casualidade, será a sorte que está presente ou milagres veridicos?

sábado, 28 de maio de 2011

Jessie J feat. B.O.B. - Price tag

Aint about the (yeah) Ba-Blang Ba-Blang
Wanna make the world dance,
Forget about the Price Tag.
Yeah yeah
Well, keep the price tag
And take the cash back
Just give me six strings and a half stACK.
And you can keep the cars
Leave me the garage
And all I..
Yes all I need are keys and guitars
And its with in 30 seconds I'm leaving to Mars
Yeah we leaping across these undefeatable odds
Its like this man, you can't put a price on the life
We do this for the love so we fight and sacrifice everynight
So we aint gon stumble and fall never
Waiting to see this in the sign of defeat uh uh
So we gon keep everyone moving their feet
So bring back the beat and then everyone sing
It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance,
Forget about the Price Tag
Ain't about the (uh) Cha-Chang Cha-Chang.
Aint about the (yeah) Ba-Blang Ba-Blang
Wanna make the world dance,
Forget about the Price Tag.
It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance,
Forget about the Price Tag
Ain't about the (uh) Cha-Chang Cha-Chang.
Aint about the (yeah) Ba-Blang Ba-Blang
Wanna make the world dance,
Forget about the Price Tag.
Yeah, yeah
Oo-oooh
Forget about the price tag

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Conversas Inventadas... V

- São os pequenos gestos que constroém o amor.
- Foram esses mesmos que me levaram a sentir isso por ti, para além da ligação biológica que partilhamos. E permanece exactamente igual àquele momento.
- Eu acredito.
Cogito internamente. Depois exprimo-lhe o que me vai na mente.
- O amor, essa força divinal, que movimenta céus, mares e montanhas, faz-me também questionar as forças superiores que nos movem, que nos conduzem e que, em suma, actuam sobre nós. Tu ainda crês nelas?
- Creio na força que cada um possui, no Deus próprio que habita no âmago da alma e é fonte de esperança, guardando em si o princípio dos grandes actos do Homem. No entanto, defendo igualmente a existência de uma entidade superior, mas não tão rigída nem controladora como a tomam.
- Lembro-me de pensar assim. Agora... Agora resta a fé que me move de modo incerto. Mas continuo a crer em Deus e na maioria dos princípios do cristianismo.
- Mantés-te fiel ao fascínio de infância. É impressionante como a idade te trouxe quase ao mesmo ponto.
- É verdade. Mas os caminhos são misteriosos. Há ganhos e perdas, há azares e sortes, vindos de súplicas ou do acto da Fortuna. E quantas vezes já atendeu aos meus pedidos!....
- Talvez porque são honestamente sinceros. Mas com mais oração ou menos compromisso, dependendo da sua fiabilidade como religioso, ninguém sabe aonde isso nos levará.
- São mistérios.
- Cada passo dependerá de outro, mas nunca saberemos qual o percurso que os mesmos imprimirão na fina areia durante todo o seu caminho. Nem no fim.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

I believe in dreams

I know
Days will come and go
But maybe I'll grow old
But I will die
For now
Is it worth it to be sad
If it's harder to be glad
To be alive
But the trouble I have caused
I wonder
Where do I belong
Is it here
Believe in dreams
You love so much
Let the passion of your heart
Make them real
And tell
All the ones you love
Everything about the love you feel
Laugh about the past
And secretly
Wish we could go back
And save the child
As I look around this room
Seeing worried eyes I know
It's time we cannot buy
Was this worth the time to write
Was this worth the time to write
Believe in dreams
I believe in dreams
I believe in dreams
I believe in you
Believe in dreams
You love so much
Let the passion of your heart
Make them real
And tell
All the ones you love
Anything and everything you feel
Believe in dreams
Believe in dreams
(Flyleaf - I believe in dreams)

sábado, 16 de outubro de 2010

Mistérios

E vem o sol a cada dia,
Iluminar o nosso rosto,
Suscitar a alegria.

Um sorriso desponta,

Uma lágrima cai,
Se a força é menor,
Se a vontade não nos fizer favor.

Segue o tempo,
Sucedem-se vidas, momentos,
Pessoas e acontecimentos.

Depois chega o cansaço,

As lições estudadas,
As sabedorias recheadas.

Com elas vem a lua,

A paz, a calmaria,
O medo toma conta,
Enquanto repleta
A mente se apresenta nua.

E partimos,

Deixando marca,
E nos dirigimos
Para o lugar que nunca se acha.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Um ano novo: 2009

Cá está. Veio um novo ano.
É altura de um novo começar, de um novo lutar.
Este ano propomo-nos a agarrar os desejos e sonhos e de os tornar realidade.
Acabar com as infelicidades e querer ser feliz.
Manter a saúde ou vencer a doença.
Sair bem sucedido no trabalho.
Ter a oportunidade de encontrar o amor.
Propomo-nos a construir um melhor eu e uma melhor vida.
Um ano cheio de vontades.
Que o tal novo começar traga tantos aspectos positivos quanto possível.
Porque com um pouco de esforço, conseguimos alcançar os objectivos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Para este Natal e Ano Novo

Que este Natal possua tudo o que acima a árvore contém,
assim como o ano vindouro.
Torna-se mais fácil unir estas duas mensagens e assim fica o desejo de que
este Natal tenha sido feliz e que o ano 2009 seja um melhor ano que o presente.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Esperança

Graças aos que nos acompanham e que significam tanto para nós,
a esperança reaparece em nosso ser,
e voltamos a acreditar.
Voltamos a viver com mais gosto e mais sentido.
Voltamos a ter objectivos a cumprir e metas a atingir.
Através de
Um olhar...
Uma palavra...
Um toque...
Um sentimento.
A todos esses que desempenham um papel tão importante nas nossas vidas
expresso aqui a minha gratidão: obrigada!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Homens e Mulheres

O que nos faz de facto homens e mulheres? A entrada na época da adolescência e inerente puberdade? O fazer amor pela primeira vez? Ou outras primeiras vezes?
No meu ponto de vista o que nos torna homens e mulheres é o nosso crescimento como seres, mas ainda mais importante, como pessoas.
Ao longo desta nossa vida adquirimos experiência e essa mesma leva-nos a não cometer os mesmos erros uma segunda vez, a procurar um amigo porque da última vez que nos encerramos em nós mesmos as consequências não foram boas, a não dizer certas palavras porque magoam, a tomar certa atitude porque as perspectivas são as melhores, etc.
Crescemos com esses factores, com o que nos acontece, com o que vemos, com o que fazemos. Coleccionamos valores que nos guiam ao longo da cavalgante companheira (a vida), mudamos as nossas atitudes e procuramos os nossos caminhos, esquecemos as mágoas e lutamos por um futuro risonho (se a força estiver connosco), tornamo-nos mais conscientes quanto à realidade e ao que nos rodeia e tornamo-nos mais responsáveis. Tornamo-nos homens e mulheres desta maneira. Não será este um dos objectivos de vivermos?