Se puderes,
Sem angústia e sem pressa
E os passos que deres,
Nesse caminho duro,
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses
De nenhum fruto querias só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga
4 comentários:
Que bem escolhido... não interessa quando se lê, é sempre pertinente.
O Torga, como todos os grandes escritores, tem destas coisas.
Obrigada por mo relembrares :)
Bonito poema, gostei!
"Duas estradas divergiam num bosque e eu segui pela menos usada. Isso fez toda a diferença."
Passa por cá, Sara**
oi Sara...que texto lindo...me identifiquei muito com ele sabia? principalmente a primeira parte...do recomeço..do futuro com ares de liberdade...a busca por essa força.Tô vivendo um momento novo na minha vida, como se fosse outra vida mesmo..
Adorei o texto.
bjinhos no coração
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