Nestes traços comuns,
Soa o vento raivoso
Procura-me, prende-me,
Mas nada me diz, o mentiroso.
As nuvens, lá no alto, esvoaçam,
Fogem a sete pés,
Fogem das desgraças,
Que os fados ameaçam.
Cobardes...
Olho em redor,
estremecem as verduras,
acautelam-se o seres,
sentem-se as fervuras
das coisas que estão para vir,
para acontecer.
E então, cai a chuva.
Do obscuro nascimento
Se afogam no mundano.
Esperávamos expectantes,
Mas redime-se a Natureza,
Perdoa-nos os males,
Que fazemos com certeza.
Finda a tempestade.
Leva-me a emoção,
Leva-me a perigosidade.
4 comentários:
Momento de inspiração que a chuva te proporcionou
De facto a trovoada inspirou-te para um belo poema Sara :). Muito bem, gostei imenso.
Beijinho*
Sempre achei piada às tempestades! É nestas alturas que nos lembramos do poder da nossa mãe, a Natureza!
Zion Pavillion
Um pavilhao de Paz e Meditação..onde o espirito se alimenta de boas energias
visita e aprecia a Terra descrita outrora em livros
tens as mãos limpas e coração puro...vem
deixa uma marca ttua..
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