Li um artigo da Revista Super Interessante deste mês (acreditem que é mesmo super interessante) que me captou a atenção. Está relacionado com histórias de pessoas que sobrevivem mesmo quando parece impossível. Eis alguns excertos:
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"O caso da adolescente franecsa Bahia Bakari, de 13 anos, é um dos mais extraordinários da história dos acidentes aéreos. No dia 30 de Junho de 2009, um Airbus da Yemenia Airways despenhou-se no Índico, perto das ilhas Comores, matando 152 dos 153 ocupantes, incluindo a mãe de Bahia. Milagrosamente, a jovem foi projectada; não sabia nadar, mas agarrou-se a um destroço do avião que flutuava no mar. Assim permaneceu, na escuridão da noite, até ser resgatada 13 horas depois, exausta, desidratada e com uma clavícula partida."
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"Algo semelhante aconteceu à peruana Juliane Kopcke, de 17 anos, mas desta vez em terras amazónicas: sobreviveu ao desastre de um voo da Lansa em que 93 pessoas perderam a vida, incluindo a mãe, depois de o avião ter sido atingido por um raio, na noite de Natal de 1971. Quando a jovem recuperou os sentidos, encontrava-se no meio da selva, sentada no seu banco de avião e ainda de cinto apertado. Depois, passou nove dias a vaguear sozinha na floresta , com uma clavícula partida e a alimentar-se das plantas que encontrava, até que chegou a uma aldeia. Em adulta, tornou-se tornou-se zoóloga."
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"Outro caso impressionante foi o da hospedeira checoslovaca Vesna Vulovic, que caiu de um avião a 9000 metros de altura, em 1972. Sobreviveu, tendo apenas sofrido fracturas nas pernas e em três vértebras, pois as copas das árvores amorteceram a queda."
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" (...) Thomas Magill, um aspirante a actor de 22 anos que se atirou do terraço de um edifício nova-iorquino com 122 metros de altira, no intuito de se suicidar. Nesse dia 1 de Setembro de 2010, o destino fê-lo embter no capot de um carro, que lhe amorteceu a queda: nem sequer perdeu os sentidos. Magill foi internado com uma perna partida e um pulmão perfurado, mas teve alta passados alguns dias."
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"Aos setes meses de gestação, Kate dera à luz um par de gémeos: a menina estava em perfeito estado, mas o menino não dava sinais de vida. Os médicos deram-no por morto e entregaram o corpo à mãe, para que ela se despedisse do bebé. Passadas duas horas, em que Kate se recusou a separar-se do recém-nascido, este pareceu mexer-se um pouco. A mãe alertou as enfermeiras, as quais alegaram dever tratar-se de um movimento reflexo do cadáver. Porém Kate não desistiu: ofereceu-lhe o peito para mamar e Jamie, de imediato e perante o espanto de todos, virou a cabeça e começou a respirar. Agora tem mais de um ano e está são como um pêro."
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E há mais histórias por lá que nos deixam de queixo caído, boquiabertos e com os neurónios a fazer sinapse a mil à hora, porque as leis mais básicas da Ciência e da probabilidade, não se adequam àquelas situações e se explicam parte do que acontece, não o conseguem explicar no seu todo.
Conhece(m) outros relatos assim?
E serão exemplos de uma mera casualidade, será a sorte que está presente ou milagres veridicos?