Cai gota a gota, empurrada pelos ventos do sul.
E o meu ser sente-se capaz, desejoso de tudo mais que não pode, destendendo-se para além de si, desfazendo limites.
Uma força, uma vontade, despoletada unicamente por estes tempos, em que de novo volta a chuva. E cada gotícula recorda ao espírito que ainda é possível se ausentar de si, que é legítimo se aventurar e se entregar à Natureza ou querer ser livre e poder, porque ela faz parte de nós, da pureza, da simplicidade.
E abstraindo-me de assuntos terrenos, permito-me sonhar.
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