Boss AC - Sexta-feira
E no encurtar da distância, aproximo-me dos Sonhos. Daqueles que busco, insaciada, porque são gotas e gotas que preenchem esta imensidão que é a vida.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Canções de Intervenção
Boss AC - Sexta-feira
Liberdade
Mas quais foram as consequências para os dias de hoje?
Será que foi para isto que ela ocorreu? Para estarmos como estamos hoje?
E será que umas boas dezenas, quiçá centenas ou milhares de pessoas, têm razão ao dizer que é necessário um novo 25 de Abril?
Deixo aqui estas questões, fruto do visionamento de um documentário de uma boa parte dos acontecimentos desse dia de Abril em 1974 e ter estado presente nos eventos que ocorreram na Avenida dos Aliados.
Viva aos corajosos intervenientes que conseguiram mudar o rumo do país e a qualidade de vida dos portugueses, sem que isso custasse a vida! Viva à Mudança! Viva à Liberdade!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Diz que não
Afasta os tormentos
E diz que não.
Cai, levanta,
Desanima e anima,
Mas não fiques parada.
Pega nos sorrisos,
No amor dos próximos,
E diz que não.
Olha o mundo, com o teu olhar sonhador,
Não penses, apenas faz por ser e se tornar melhor.
E continua a dizer que não.
Que o medo não te irá vencer.
Que mesmo mergulhando na amargura,
A esperança não irá morrer.
E a realidade te provará que valeu a pena continuar.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Descobertas...
Eu não imaginava isso, mas foi o que descobri esta semana.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
"Só de mim" de Diffuse
Só de mim from Diffuse on Vimeo.
"A Diffuse gosta de estar presente em várias alturas do ano, e desta vez, chegou ao Dia de São Valentim, com algo que consideramos diferente.
O "Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso depois de perder. Uma história improvável para um dia feliz, contada com a linda cidade de Lisboa como pano de fundo.
Tudo começou com inspiração no video "The Emotive" de Christopher Wong (chriskingwong.tumblr.com) e Kevin Guiang. A química foi alucinante, e surgiu a ideia de fazer algo do género em Português (porque tudo soa bem em inglês, mas não nos podemos esquecer do poder que tem a nossa lingua!), com tempo (coisa que o primeiro autor infelizmente não teve), e com uma excelente qualidade de imagem (algo que o original também não trabalhou). Fica o link do original, para que possam apreciar, a verdadeira obra de arte, e a esperança de que o nosso possa também inspirar mais alguém, a fazer algo único, e quem sabe, ainda noutra lingua! (http://vimeo.com/33047192)
Escrever num papel é diferente de escrever num vídeo.
No início, o nosso texto era bem mais extenso, mas a edição e o tempo obrigaram-nos a cortar algum material.
Ficam com o guião completo mais abaixo, e esperamos que tenham um dia dos Namorados muito especial.
Diffuse team.
*Só de mim*
Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és… e só preciso de um minuto da tua atenção.
Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.
Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.
Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.
Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.
Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…
Porque ela… ela é que sabe de si.
Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.
Sabes?
Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar.
E quando ela ri… eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar.
Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.
Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho.
Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.
Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar. Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde.
Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive.
Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.
Espero que a trates bem.
Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro...
Créditos Finais:
Actor: Diogo Lopes
Escrito por: Ana Luisa Bairos, Joana Pacheco
Texto revisto por: Margarida Vaqueiro Lopes
Operadores de câmara: Ana Luisa Bairos, Duarte Domingos
Pós-produção vídeo: Ana Luisa Bairos
Pós-produção áudio: Alexandre Pereira
Música original: Alexandre Pereira
Realização: Ana Luisa Bairos
Agradecimentos especiais: Eva Barros, Isa Pinheiro
Uma produção: Diffuse (www.diffuse-studios.com)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Contos de Fadas (continuação)
Contos de fadas...
De facto, se repararmos bem, eles existem.
Encobertos, discretos e escassos, mas estão lá, estão presentes no nosso dia-a-dia.
Nem que seja pela sorte dos transportes passarem no momento certo e nos levarem a tempo aos nossos destinos, nem que seja pelo encontro que ocorre mesmo quando os meios de comunicação falham e são mais prováveis os desencontros, ou até pela presença de lesões mínimas num embate com dois carros como aconteceu com uma amiga minha.
Nestas pequenas coisas, nestas pequenas situações, eles se revelam.
Que sejam milagres ou não, que sejam acasos ou não, mas os "finais" felizes estão lá, por obra do destino.
E talvez o meu amigo Nuno Costa tenha razão, se nos entregarmos mais ao mundo ilusório ou ao que nos parece muito pouco possível, se nos deixarmos levar pelos sonhos, quem sabe se nós próprios não contribuiremos para construir os nossos contos de fadas, a nossa própria história, com a magia que lhe é característica.
Hà um mundo de possibilidades que poderá propiciar esse acontecimento.