As mais belas descobertas ocorrem quando as mesmas coisas
são vistas com um novo olhar.
Se os tesouros preciosos das vivências se situam no verso de todo o negrume, porque é tão difícil enfrentar os infortúnios da vida com optimismo?
Talvez porque custa.
Talvez porque nos esquecemos desse lado, centrando a nossa limitada visão num foco, no que é observável.
Mas há mais, temos de estar certos de que há mais, caso contrário a esperança seria um vazio onde despojaríamos todas as nossas certezas e vontades e ela existe por um motivo: para nos consciencializar do outro lado dos contextos e situações e até de nós mesmos.
Há que crer na outra face... A que se esconde na penumbra, ressaltando aquando o bater da luz e o acalmar das águas, vindo sob a forma de bonança. Porque ela há-de estar lá algures, nem que perdida, nem que tremida e diminuída, como um ponto numa linha. É só uma questão de a procurar, nem que para isso seja necessário recorrer a uma lupa.
(é a batalha constante que se trava dia após dia)
3 comentários:
E é na batalha que se trava dia-a-dia que se constrói a esperança e se renova a outra face.Beijocas.
Oh, minha amiga, mais uma reflexão simples, mas que se enquadra perfeitamente com a vivência humana :')
Porque vemos o erro como uma calamidade e não como uma aprendizagem. Mas que é difícil fazer a transição, sem dúvida.
Beijoca!
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