segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casualidade, sorte ou milagre?

Li um artigo da Revista Super Interessante deste mês (acreditem que é mesmo super interessante) que me captou a atenção. Está relacionado com histórias de pessoas que sobrevivem mesmo quando parece impossível. Eis alguns excertos:
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"O caso da adolescente franecsa Bahia Bakari, de 13 anos, é um dos mais extraordinários da história dos acidentes aéreos. No dia 30 de Junho de 2009, um Airbus da Yemenia Airways despenhou-se no Índico, perto das ilhas Comores, matando 152 dos 153 ocupantes, incluindo a mãe de Bahia. Milagrosamente, a jovem foi projectada; não sabia nadar, mas agarrou-se a um destroço do avião que flutuava no mar. Assim permaneceu, na escuridão da noite, até ser resgatada 13 horas depois, exausta, desidratada e com uma clavícula partida."
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"Algo semelhante aconteceu à peruana Juliane Kopcke, de 17 anos, mas desta vez em terras amazónicas: sobreviveu ao desastre de um voo da Lansa em que 93 pessoas perderam a vida, incluindo a mãe, depois de o avião ter sido atingido por um raio, na noite de Natal de 1971. Quando a jovem recuperou os sentidos, encontrava-se no meio da selva, sentada no seu banco de avião e ainda de cinto apertado. Depois, passou nove dias a vaguear sozinha na floresta , com uma clavícula partida e a alimentar-se das plantas que encontrava, até que chegou a uma aldeia. Em adulta, tornou-se tornou-se zoóloga."
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"Outro caso impressionante foi o da hospedeira checoslovaca Vesna Vulovic, que caiu de um avião a 9000 metros de altura, em 1972. Sobreviveu, tendo apenas sofrido fracturas nas pernas e em três vértebras, pois as copas das árvores amorteceram a queda."
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" (...) Thomas Magill, um aspirante a actor de 22 anos que se atirou do terraço de um edifício nova-iorquino com 122 metros de altira, no intuito de se suicidar. Nesse dia 1 de Setembro de 2010, o destino fê-lo embter no capot de um carro, que lhe amorteceu a queda: nem sequer perdeu os sentidos. Magill foi internado com uma perna partida e um pulmão perfurado, mas teve alta passados alguns dias."
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"Aos setes meses de gestação, Kate dera à luz um par de gémeos: a menina estava em perfeito estado, mas o menino não dava sinais de vida. Os médicos deram-no por morto e entregaram o corpo à mãe, para que ela se despedisse do bebé. Passadas duas horas, em que Kate se recusou a separar-se do recém-nascido, este pareceu mexer-se um pouco. A mãe alertou as enfermeiras, as quais alegaram dever tratar-se de um movimento reflexo do cadáver. Porém Kate não desistiu: ofereceu-lhe o peito para mamar e Jamie, de imediato e perante o espanto de todos, virou a cabeça e começou a respirar. Agora tem mais de um ano e está são como um pêro."
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E há mais histórias por lá que nos deixam de queixo caído, boquiabertos e com os neurónios a fazer sinapse a mil à hora, porque as leis mais básicas da Ciência e da probabilidade, não se adequam àquelas situações e se explicam parte do que acontece, não o conseguem explicar no seu todo.
Conhece(m) outros relatos assim?
E serão exemplos de uma mera casualidade, será a sorte que está presente ou milagres veridicos?

3 comentários:

Andreia Morais disse...

Fiquei mesmo de queixo caido, há histórias absolutamente comoventes.
Eu acredito que todos nós temos um destino e que nada acontece por acaso, é por isso que acredito que não estava na hora de nenhuma dessas pessoas fazerem a passagem para outro mundo, a vida ainda tem algo reservado para elas

Bemsei disse...

Não conheço pessoalmente, outros casos. Mas há "cposas" que não são lógicas, que fogem ao entendimento humano.
tento ser uma pessoa lógica, objectica, mas não deixo de ter mente aberta a outras explicações, nomeadamente...que há "algo" superior a nós que Tudo vê e Tudo decide!
beijinhos

Andreia Morais disse...

Honestamente, "A Walk to Remember" é dos melhores filmes que já vi, tem uma história maravilhosa, os actores são fantásticos, e tem por trás um amor inqubrável. Chorei imenso ao ver o filme e nunca me irei esquecer da frase com que termina "o nosso amor é como o vento: eu não o vejo, mas posso senti-lo", é magnifica!
Nem sei como te agradecer por todas as tuas palavras, um simples obrigada parece pouco para todos os elogios, para toda a disponibilidade e simpatia. É muito gratificante ler o que escreveste. Com todo o coração, muito obrigada