E no encurtar da distância, aproximo-me dos Sonhos. Daqueles que busco, insaciada, porque são gotas e gotas que preenchem esta imensidão que é a vida.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Adele - Someone Like You (Live in Her Home)
Por motivos que desconheço, esta música estende-se até ao ponto mais profundo que me compõe.
Espero que a consigam saborear de igual modo, até porque a cantora Adele tem uma voz vibrante e melodiosa.
domingo, 25 de setembro de 2011
Talentos
Uma vez, para um evento praxístico, foi-nos dada a tarefa de apresentar os nossos talentos.
Nessa altura pensei, cogitei e indaguei sobre qual seria esse mesmo e cheguei à conclusão que o meu talento era escrever textos longos - quem recebe mensagens minhas ou comentários meus sabe que eu me estendo e não me cinjo a meia dúzia palavras.
E fiquei por aí.
Até que ontem comprovei um outro talento meu.
Por uma vez, ao preparar duas tigelas com sopa para aquecer no microondas, reparei que havia qualquer coisa que não estava bem. Aproximei as minhas narinas daquele conteúdo líquido e senti um cheiro muito pouco agradável. Depois quando se foi a provar a dita cuja, percebeu-se que, de facto, havia algo de errado com a sopa.
E aconteceu isso de novo.
Então já sei no que sou boa: a descobrir se a sopa está azeda ou vai ficar.
Isto até pode parecer... estranho, mas até me dá possibilidade de emprego.
Numa perspectiva optimista, quem diz que não daria jeito uma habilidade destas na casa das sopas? Ou até num restaurante?
Isto só para dizer que até os talentos mais bizarros podem vir a dar jeito nalguma altura da vida e até podem vir a ser bem aproveitados, caso os punhamos em prática.
E já que abordo este tema, gostaria também de saber quais os vossos talentos, isto é, caso se sintam à vontade para os expôr. Estou certa que não hão-de faltar :)
Nessa altura pensei, cogitei e indaguei sobre qual seria esse mesmo e cheguei à conclusão que o meu talento era escrever textos longos - quem recebe mensagens minhas ou comentários meus sabe que eu me estendo e não me cinjo a meia dúzia palavras.
E fiquei por aí.
Até que ontem comprovei um outro talento meu.
Por uma vez, ao preparar duas tigelas com sopa para aquecer no microondas, reparei que havia qualquer coisa que não estava bem. Aproximei as minhas narinas daquele conteúdo líquido e senti um cheiro muito pouco agradável. Depois quando se foi a provar a dita cuja, percebeu-se que, de facto, havia algo de errado com a sopa.
E aconteceu isso de novo.
Então já sei no que sou boa: a descobrir se a sopa está azeda ou vai ficar.
Isto até pode parecer... estranho, mas até me dá possibilidade de emprego.
Numa perspectiva optimista, quem diz que não daria jeito uma habilidade destas na casa das sopas? Ou até num restaurante?
Isto só para dizer que até os talentos mais bizarros podem vir a dar jeito nalguma altura da vida e até podem vir a ser bem aproveitados, caso os punhamos em prática.
E já que abordo este tema, gostaria também de saber quais os vossos talentos, isto é, caso se sintam à vontade para os expôr. Estou certa que não hão-de faltar :)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O que se aprende nas aulas
Ao discutir o tema de autocuidado, que é significativamente relevante na prática de enfermagem, e ao tentar definir o mesmo, aprendi que...
"Divertir é um autocuidado, pois promove bem-estar."
Prof. Maria do Carmo
E não podia estar mais de acordo.
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P.S. - O autocuidado "... é a prática de actividades que o indivíduo inicia e executa em seu próprio benefício, na manutenção da vida, da saúde e do bem-estar (...) que contribuí de maneira específica, na integridade, nas funções e desenvolvimento humano." (Retirado de Sistematização da Assistência de Enfermagem)
domingo, 18 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Provoca um sorriso!
Ao ler dois textos inspiradores de duas amigas minhas, autoras do Erro de Servidor e Queria apenas dizer-te que... decidi colocar aqui um desafio cuja ideia já não é nova, mas que também procurarei cumprir. E o desafio intitula-se: "Provoca um sorriso!"
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Quantas vezes nos coibimos de fazer algo tão simples como cantar no metro só porque o silêncio é mais confortável? Ou até cumprimentar um estranho? Ou dizer a alguém que gostamos dela quando ainda é tempo porque nunca se sabe o dia de amanhã?
É disso que este desafio se trata, de provocar sorrisos espontaneos, de melhorar o dia a alguém com acções simples e descobrir que o mundo não é tão mau afinal.
Proponho então alguns pequenos passos:
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- Dizer "bom dia" a alguém que não se conheça;
- Cantar, murmurar ou assobiar no meio da rua ou num transporte público;
- Tentar fazer pelo menos um gesto simpático por alguém todos os dias. Se for muito difícil, tenta-se um por semana.
- Mandar uma mensagem a um número desconhecido com uma mensagem optimista. Pode até haver chatices, mas quem sabe se a pessoa que a recebe não estaria a precisar de algo assim?
- Retomar contacto com um amigo. Há amizades que por acção do tempo se perdem, mas basta um esforço para elas perdurarem.
- Mostrar o quanto gostamos dos que nos são próximos através de pequenos gestos. Mesmo que seja lamechice, é sempre bom sentir-se amado por outrem.
- Dizer uma palavra simpática a quem se encontra a nosso lado, mesmo que nunca tenhamos visto a pessoa. Um elogio decente (não daqueles dos trolhas, por assim dizer) pode ser uma boa recordação desse dia.
- Não se chatear por coisas pequenas, como o tempo que o autocarro demora ou o trânsito que está. Apenas aproveitar o tempo e saborear o dia.
-Pode ser difícil e acredito que em inúmeras circunstâncias para muitas pessoas o seja, mas vale a pena. Vale a pena deixar o receio e todos esses muros que se erguem com as regras sociais e vidas ocupadas cairem, tal e qual como sucedeu com o Muro de Berlim, porque esse marco é agora símbolo de vitória. Porque um só gesto pode fazer a diferença e se cada um estiver disposto a cumprir nem que seja um só daqueles pontos, estaremos juntos a tornar este mundo melhor.
Basta abraçar a calma, tudo com uma inspiração e expiração e um sorriso no fim.
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Quem quiser pode divulgar este desafio no seu espaço.
Está aberto a todos os leitores e até a quem passa mas não lê, quer dizer, só espero que pare ao menos por este textinho.
Agora é só arregaçar as mangas e mãos à obra!
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P.S. - Se quiserem, depois descrevam por aqui o que sentiram, como reagiram os outros e o impacto que as acções tiveram.
Água choca
Era eu, anos antes. Navegava e saltitava em poças de lama, rogando por águas claras e límpidas. Por uns pós de cloro que as tratassem.
As minhas preces ouviram-se lá nos cimos e começou a chover...
A poça diluiu-se, consegui vê-la de outra maneira e ter outra perspectiva perante a mesma. Que bem que sabia! Água menos carregada, uma suavidade que me adoçou a alma e era só essa felicidade pura, serena...
Contudo, não era água cristalina.
E eu continuava a desejar esse momento em que ela chegaria.
Palavras minhas... porque não me sossegaria?
De novo a chuva veio, mas não veio só. Trouxe ventos, mais terra e poeiras, mais tempestades e areias, e de tumultos maremotos se fez a poça.
Agora queria que acalmasse. Com o tempo e aprendizagem lá o consegui.
Nada permanece imutável com o tempo, por isso, ela adquiriu novos tons, acompanhando aventuras minhas.
E agora encontro outro impasse, já que ela de novo se estagna.
Porque será que há sempre algo que nos inquieta, que nos apoquenta?
É esta insatisfação que não se aguenta?
Até que nem tem mal querer um pouco de emoção ou um pouco de sossego, sem preocupações... Um retorno daquela felicidade, sem aflições...
É que se quedar assim por muito tempo, a poça que tantos tons e formas adquiriu, ela a que chamo vida, ainda se enche de água choca, e isso, aqui não se deseja.
Só espero que a chuva não volte em vão ou com os seus amigos....
Não quero outro desastre em mãos. Não... isso é que não.
As minhas preces ouviram-se lá nos cimos e começou a chover...
A poça diluiu-se, consegui vê-la de outra maneira e ter outra perspectiva perante a mesma. Que bem que sabia! Água menos carregada, uma suavidade que me adoçou a alma e era só essa felicidade pura, serena...
Contudo, não era água cristalina.
E eu continuava a desejar esse momento em que ela chegaria.
Palavras minhas... porque não me sossegaria?
De novo a chuva veio, mas não veio só. Trouxe ventos, mais terra e poeiras, mais tempestades e areias, e de tumultos maremotos se fez a poça.
Agora queria que acalmasse. Com o tempo e aprendizagem lá o consegui.
Nada permanece imutável com o tempo, por isso, ela adquiriu novos tons, acompanhando aventuras minhas.
E agora encontro outro impasse, já que ela de novo se estagna.
Porque será que há sempre algo que nos inquieta, que nos apoquenta?
É esta insatisfação que não se aguenta?
Até que nem tem mal querer um pouco de emoção ou um pouco de sossego, sem preocupações... Um retorno daquela felicidade, sem aflições...
É que se quedar assim por muito tempo, a poça que tantos tons e formas adquiriu, ela a que chamo vida, ainda se enche de água choca, e isso, aqui não se deseja.
Só espero que a chuva não volte em vão ou com os seus amigos....
Não quero outro desastre em mãos. Não... isso é que não.
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