segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A walk to remember trailer



"A walk to remember", um filme baseado num livro de Nicholas Sparks, despertou em mim sentimentos e perspectivas que esquecera ou nunca reconhecera, carregando em si diversas lições de vida que poderão ser aproveitadas ao longo deste caminho. Por tudo isso, o considerei como sendo o meu preferido.
Este filme retrata a história de dois adolescentes aparentemente muito diferentes um do outro, que encontram algo que os une: o amor.
Uma belíssima história de amor que é absolutamente recomendada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um pensamento

"Se a felicidade for uma Eternidade;
Se a tristeza for mera passagem;
Se a amizade for sincera e de Verdade;
Se a vida for um Dar acima de receber;
Então descobriremos que foi em cada uma desses
momentos que nosso coração bateu mais forte,
e que agimos pura e simplesmente como seres Humanos!"
Vera Costa

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (II) - Falemos de sentimentos

"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos"
Leonardo Da vinci
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"Não tenha medo do sofrimento,
pois nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos."
Paulo Coelho
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"Sabemos dizer o que sabemos sentir."
Miguel Cervantes
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Nesta época que se aproxima o dia de São Valentim, são comuns as conversas sobre sentimentos e emoções, nomeadamente acerca do amor. Dependendo da história do locutor, esse se expressará com maior ou menor vivacidade e entusiasmo, com maior ou menor dor ou amargura. Sim, porque o amor tem os seus companheiros, tanto do lado bom como do mau.
E todos tivemos e teremos a nossa quota parte destes diálogos, embora, por vezes, não fossemos verdadeiros connosco mesmos, nem com o nosso coração ou com a pessoa que está perante nós.
De facto, nalgumas ocasiões custa ouvir o que o nosso próprio coração tem para nos comunicar, talvez porque rejeitemos os próprios sentimentos ou porque não sabemos como lidar com eles ou os expressar. Noutras situações, a dúvida coloca-se no que divulgar ao outro, na sua reacção perante o que é dito ou se o mesmo está disposto a escutar o que cresceu e se desenvolveu no mais intímo recanto da nossa alma.
São muitas as interrogações que se colocam, à primeira palpitação, nervosismo, incoerência de discurso, etc.. Porém, basta umas pequenas trocas de impressões com o coração para perceber o que se passa no nosso interior, para entendermos se as nossas reacções foram de uma só vez ou se se prolongam no tempo. Caso seja uma emoção desconhecida, será necessário mais tempo para perceber como nos faz sentir e qual a disposição e humor em que nos deixa, e ao usar a razão, conseguimos adaptar os nossos comportamentos e modelar atitudes.
No momento em que reconhecemos o que sentimos, nesse instante em que o conseguimos dizer e o sabemos sentir, a intuição impelir-nos-á para a sua tradução prática. É certo que muitas vezes não há um processo racional intenso envolvido, daí que algumas acções que executemos possam ser caracterizadas como ridículas, mas que importa? O propósito tende para o bem, para a confissão de apreço por outra pessoa, e mesmo que o desfecho não seja o esperado ou o que é mais ansiado, guardamos connosco as lições que esses momentos trazem.
São processos naturais da vida, que merecem ser reconhecidos, trabalhados e aceites. Por isso, da próxima vez que o coração palpitar, ser-lhe-á dada a devida atenção, porque ele, mais do que tudo o resto, sabe antes de nós mesmos sabermos, o que se passa no nosso intímo. E se dado sentimento surgir, não vai ser rejeitado, apenas compreendido.
Se for caso disso, também será realizada uma qualquer acção ou até será comunicado o que carregamos àquele em quem é depositada confiança, seja um amigo ou o sujeito amado, porque há tanto a ganhar com isso, talvez mais do que imaginemos, e eles reagirão da maneira que tiverem de reagir.
Se houver a sorte de ser correspondido, resta celebrar e vivenciar em conjunto a união de dois indivíduos num só sentir e acreditar no potencial da relação.
Se não for, podemos estar seguros e orgulhosos que demos o passo em frente, executando o nosso acto de coragem, e não permanece mais a dúvida "E se...". Com a força que carregamos em nós, apanharemos o metafórico coração despedaçado ou apenas fissurado, e com esperança e optimismo, de saber que a vida traz consigo boas surpresas quando menos esperamos, colaremos as suas partes e seguiremos em frente, conscientes do que se passou e da mudança que isso provocou no nosso ser, enriquecendo a história que construímos, ao mesmo tempo que acrescentou alguma sabedoria, a qual se vai acumulando na diversidade e intensidade de acontecimentos vividos.
Concluindo, o ser humano é um ser emocional na sua essência, pelo que não é erro ou até improprio sentir, porque é algo natural e intrísenco a nosso ser, conquanto, em certas circunstâncias, os motivos que levem a isso ou os contextos o possam tornar eticamente reprovável ou legalmente condenável. E ao ser emocional, ao aceitar as emoções e sentimentos que nos percorrem, vamos estabelecendo ligações com os demais, porque são esses sentimentos que em primeira instância nos motivam a procurar companhia, a criar amizades, porque também somos seres sociais, seres que se constrõem com os outros, no seio da interacção. Ao nos impelir a interagir e a criar ligações, os sentimentos trazem em si um potencial enorme e cabe a nós a missão de os retirar das cordas da alma e de os partilhar, realizando e concretizando a sua potencialidade, caso contrário ficam apenas pendurados nas cordas da nossa alma, esvoaçando ao sabor do medo, inquietando e desgastando o espírito.
Assim seguir-se-ão mais conversas sobre o tema e proliferarão os mundos cor-de-rosa, ou melhor, arco-íris, porque depende dos gostos de cada um para decidir qual a cor do seu próprio mundo tocado pelo amor e pela amizade. Mundos esses que merecem e devem ser saboreados, quer tenham desfechos doces ou amargos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (I) - Sou o que sou

"Tudo o que quero fazer, o que tenho de fazer,
é acompanhar o ritmo de mim próprio. Tudo o que quero
é fazer o que faço, e não tentar fazer o que não faço.
Simplesmente fazer o que faço.
Simplesmente acompanhar o meu próprio ritmo.
Simplesmente ser o que sou.
-
(...) Funciono em consonância com o meu próprio tirmo,
não com o que «devia» ser. E para funcionar
em consonância com o meu próprio timo,
tenho de estar profundamente conectado comigo mesmo.
O amanhã é superficial,
mas o hoje é tão profundo como a verdade."
-
Hugh Prather em "Como ser Alguém"
-
Muitas vezes o Eu não basta. Somos agredidos com ideais, conceitos de perfeição e sucesso, com projectos do que deveríamos ser e não somos.
O que precisamos de saber, não é como conseguir atingir esses patamares, mas sim como realizar o nosso melhor Eu, as nossas potencialidades, porque mesmo que não saibamos, cada um de nós é dotado de capacidades extraordinárias e então podemos procurar ser o melhor que podemos ser, à nossa maneira.
Para isso temos de aceitar os nossos limites, sim, porque basta sermos humanos para sermos seres imperfeitos e nada se pode fazer para alterar esse facto.
Precisamos também de aprender a gostar de nós, a valorizar as qualidades e o que temos de bom, porém, é necessário apercebermo-nos dos defeitos e agir de modo a que os mesmos não tragam repercussões graves, influenciando as relações interpessoais e a qualidade de vida. Se tal acontecer, talvez seja necessário minimizá-los ou alterá-los. Muitas vezes, só o facto de os reconhecer é um bom primeiro passo.
E o crescimento acontecerá ao seu ritmo próprio. Não adianta querer ser adulto antes da altura, ou ser infantil fora do tempo. A natureza proporcionará as devidas oportunidades para aprendermos as nossas lições, umas mais duras que outras, outras mais suaves, englobando algumas que devem ser simplesmente saboreadas. Basta aproveitar os dias que vivemos e as situações com que nos confrontamos, bem como as pessoas com quem convivemos.
Não adianta pensar no que serei amanhã, porque não sabemos o que o dia de amanhã trará, é um conhecimento superficial. Claro que podemos fazer os nossos projectos, estabelecer os nossos sonhos, e se calhar, estruturar uma vida, mas o tempo traz surpresas e não podemos impedir os imprevistos. Resta então apreciar o que sou hoje, sabendo que depois poderei ser muito mais e que no meu caminho ainda terei muitas mais aventuras, que certamente concretizaram as minhas potencialidades a seu tempo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Que governo (des) governado!

Eis que os meios de comunicação anunciam mais outro dito desprovido de qualquer inteligência e empatia pelo povo português.
Enquanto que um vem dizer para emigrarmos (sim, isto é que é promover o emprego nacional e honrar a pátria) e outro diz que terá direito a uma pensão que não chegará para cobrir as despesas (dá que pensar que despesas serão essas, só se tiver de satisfazer necessidades básicas de um modo muito requintado, como, sabe-se lá, ter de comer caviar e lagosta para não passar fome), aparece um outro indivíduo que em plena assembleia da república, quando confrontado com as greves dos transportes, afirma com toda a pretensão e arrogância que não a sente.
Pois, coitado, não sente as reivindicações dos cidadãos que face a cortes nos salários e restantes formas de vencimento vêem o cinto a apertar cada vez mais, não sente as obrigações a que o povo está sujeito, vendo-se obrigados a pagar mais e mais em tudo, com taxas sobre taxas, não sente isso e muito mais porque é incapaz de sentir e porque não lhe toca a si.
Se esses cortes e aumento das despesas recaissem sobre ele, de certo que não diria tal barbaridade, mas com a sua vidinha confortável e desafogada, certamente com um salário gigantesco e um emprego onde só lhe é pedido para dizer umas palavras e pouco mais, e nem isso faz direito, apresenta-se com alma crua e sólida.
O país não precisa destes representantes. Para empinados e arrogantes, já bastam algumas pessoas que cruzam a nossa vida.
Precisamos de pessoas compreensivas, competentes, corajosas e verdadeiras, que cumpram com as suas promessas e levem este país a diante. Que promovam o emprego em território nacional, apoiando empresas de modo a aumentar exportações e fomentar a criação de postos de trabalho, em vez de nada fazer perante a queda e falência de milhares de fábricas ou, por exemplo, vendendo-as aos chineses, porque isso significa simplesmente que estamos a entregar os nossos bens ao estrangeiro. Precisamos de justiça, de igualdade e equidade, de um meio-termo entre os cortes e os aumentos, porque se não for de outro modo, os criminosos permanecerão à solta, o povo sentir-se-á injustiçado, a revolta continua e pode vir a agravar-se, e perder-se-á o poder de compra, sem qualquer capacidade de investir em negócios próprios ou até de sustentar as necessidades básicas.
Perante este cenário, resta dizer: pobres dos políticos que não conseguem viver com dezenas de milhares de euros... e propôr: um limite ao salário, impondo um patamar máximo. Assim não se veria disparidades tão grandes, como os idosos que recebem duzentos e pouco euros de reforma e senhores importantíssimos como o senhor Catroga, que recebe quarenta e cinco mil euros mensais. Há tanta coisa que podia ser feita, mas aqueles senhores não têm coragem de o fazer, não têm coragem de serem pessoas decentes e humildes, e até de dar o exemplo ao povo português, porque abdicar do conforto e do luxo seria um pedir de mais.
É certamente um governo (des) governado e nós é que temos que levar com ele...