Eis que os meios de comunicação anunciam mais outro dito desprovido de qualquer inteligência e empatia pelo povo português.
Enquanto que um vem dizer para emigrarmos (sim, isto é que é promover o emprego nacional e honrar a pátria) e outro diz que terá direito a uma pensão que não chegará para cobrir as despesas (dá que pensar que despesas serão essas, só se tiver de satisfazer necessidades básicas de um modo muito requintado, como, sabe-se lá, ter de comer caviar e lagosta para não passar fome), aparece um outro indivíduo que em plena assembleia da república, quando confrontado com as greves dos transportes, afirma com toda a pretensão e arrogância que não a sente.
Pois, coitado, não sente as reivindicações dos cidadãos que face a cortes nos salários e restantes formas de vencimento vêem o cinto a apertar cada vez mais, não sente as obrigações a que o povo está sujeito, vendo-se obrigados a pagar mais e mais em tudo, com taxas sobre taxas, não sente isso e muito mais porque é incapaz de sentir e porque não lhe toca a si.
Se esses cortes e aumento das despesas recaissem sobre ele, de certo que não diria tal barbaridade, mas com a sua vidinha confortável e desafogada, certamente com um salário gigantesco e um emprego onde só lhe é pedido para dizer umas palavras e pouco mais, e nem isso faz direito, apresenta-se com alma crua e sólida.
O país não precisa destes representantes. Para empinados e arrogantes, já bastam algumas pessoas que cruzam a nossa vida.
Precisamos de pessoas compreensivas, competentes, corajosas e verdadeiras, que cumpram com as suas promessas e levem este país a diante. Que promovam o emprego em território nacional, apoiando empresas de modo a aumentar exportações e fomentar a criação de postos de trabalho, em vez de nada fazer perante a queda e falência de milhares de fábricas ou, por exemplo, vendendo-as aos chineses, porque isso significa simplesmente que estamos a entregar os nossos bens ao estrangeiro. Precisamos de justiça, de igualdade e equidade, de um meio-termo entre os cortes e os aumentos, porque se não for de outro modo, os criminosos permanecerão à solta, o povo sentir-se-á injustiçado, a revolta continua e pode vir a agravar-se, e perder-se-á o poder de compra, sem qualquer capacidade de investir em negócios próprios ou até de sustentar as necessidades básicas.
Perante este cenário, resta dizer: pobres dos políticos que não conseguem viver com dezenas de milhares de euros... e propôr: um limite ao salário, impondo um patamar máximo. Assim não se veria disparidades tão grandes, como os idosos que recebem duzentos e pouco euros de reforma e senhores importantíssimos como o senhor Catroga, que recebe quarenta e cinco mil euros mensais. Há tanta coisa que podia ser feita, mas aqueles senhores não têm coragem de o fazer, não têm coragem de serem pessoas decentes e humildes, e até de dar o exemplo ao povo português, porque abdicar do conforto e do luxo seria um pedir de mais.
É certamente um governo (des) governado e nós é que temos que levar com ele...
Enquanto que um vem dizer para emigrarmos (sim, isto é que é promover o emprego nacional e honrar a pátria) e outro diz que terá direito a uma pensão que não chegará para cobrir as despesas (dá que pensar que despesas serão essas, só se tiver de satisfazer necessidades básicas de um modo muito requintado, como, sabe-se lá, ter de comer caviar e lagosta para não passar fome), aparece um outro indivíduo que em plena assembleia da república, quando confrontado com as greves dos transportes, afirma com toda a pretensão e arrogância que não a sente.
Pois, coitado, não sente as reivindicações dos cidadãos que face a cortes nos salários e restantes formas de vencimento vêem o cinto a apertar cada vez mais, não sente as obrigações a que o povo está sujeito, vendo-se obrigados a pagar mais e mais em tudo, com taxas sobre taxas, não sente isso e muito mais porque é incapaz de sentir e porque não lhe toca a si.
Se esses cortes e aumento das despesas recaissem sobre ele, de certo que não diria tal barbaridade, mas com a sua vidinha confortável e desafogada, certamente com um salário gigantesco e um emprego onde só lhe é pedido para dizer umas palavras e pouco mais, e nem isso faz direito, apresenta-se com alma crua e sólida.
O país não precisa destes representantes. Para empinados e arrogantes, já bastam algumas pessoas que cruzam a nossa vida.
Precisamos de pessoas compreensivas, competentes, corajosas e verdadeiras, que cumpram com as suas promessas e levem este país a diante. Que promovam o emprego em território nacional, apoiando empresas de modo a aumentar exportações e fomentar a criação de postos de trabalho, em vez de nada fazer perante a queda e falência de milhares de fábricas ou, por exemplo, vendendo-as aos chineses, porque isso significa simplesmente que estamos a entregar os nossos bens ao estrangeiro. Precisamos de justiça, de igualdade e equidade, de um meio-termo entre os cortes e os aumentos, porque se não for de outro modo, os criminosos permanecerão à solta, o povo sentir-se-á injustiçado, a revolta continua e pode vir a agravar-se, e perder-se-á o poder de compra, sem qualquer capacidade de investir em negócios próprios ou até de sustentar as necessidades básicas.
Perante este cenário, resta dizer: pobres dos políticos que não conseguem viver com dezenas de milhares de euros... e propôr: um limite ao salário, impondo um patamar máximo. Assim não se veria disparidades tão grandes, como os idosos que recebem duzentos e pouco euros de reforma e senhores importantíssimos como o senhor Catroga, que recebe quarenta e cinco mil euros mensais. Há tanta coisa que podia ser feita, mas aqueles senhores não têm coragem de o fazer, não têm coragem de serem pessoas decentes e humildes, e até de dar o exemplo ao povo português, porque abdicar do conforto e do luxo seria um pedir de mais.
É certamente um governo (des) governado e nós é que temos que levar com ele...
1 comentário:
Eles não sabem nem sonham...que o pobre tem lugar garantido.Bom desabafo.Beijinhos
Enviar um comentário