"Tudo o que quero fazer, o que tenho de fazer,
é acompanhar o ritmo de mim próprio. Tudo o que quero
é fazer o que faço, e não tentar fazer o que não faço.
Simplesmente fazer o que faço.
Simplesmente acompanhar o meu próprio ritmo.
Simplesmente ser o que sou.
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(...) Funciono em consonância com o meu próprio tirmo,
não com o que «devia» ser. E para funcionar
em consonância com o meu próprio timo,
tenho de estar profundamente conectado comigo mesmo.
O amanhã é superficial,
mas o hoje é tão profundo como a verdade."
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Hugh Prather em "Como ser Alguém"
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Muitas vezes o Eu não basta. Somos agredidos com ideais, conceitos de perfeição e sucesso, com projectos do que deveríamos ser e não somos.
O que precisamos de saber, não é como conseguir atingir esses patamares, mas sim como realizar o nosso melhor Eu, as nossas potencialidades, porque mesmo que não saibamos, cada um de nós é dotado de capacidades extraordinárias e então podemos procurar ser o melhor que podemos ser, à nossa maneira.
Para isso temos de aceitar os nossos limites, sim, porque basta sermos humanos para sermos seres imperfeitos e nada se pode fazer para alterar esse facto.
Precisamos também de aprender a gostar de nós, a valorizar as qualidades e o que temos de bom, porém, é necessário apercebermo-nos dos defeitos e agir de modo a que os mesmos não tragam repercussões graves, influenciando as relações interpessoais e a qualidade de vida. Se tal acontecer, talvez seja necessário minimizá-los ou alterá-los. Muitas vezes, só o facto de os reconhecer é um bom primeiro passo.
E o crescimento acontecerá ao seu ritmo próprio. Não adianta querer ser adulto antes da altura, ou ser infantil fora do tempo. A natureza proporcionará as devidas oportunidades para aprendermos as nossas lições, umas mais duras que outras, outras mais suaves, englobando algumas que devem ser simplesmente saboreadas. Basta aproveitar os dias que vivemos e as situações com que nos confrontamos, bem como as pessoas com quem convivemos.
Não adianta pensar no que serei amanhã, porque não sabemos o que o dia de amanhã trará, é um conhecimento superficial. Claro que podemos fazer os nossos projectos, estabelecer os nossos sonhos, e se calhar, estruturar uma vida, mas o tempo traz surpresas e não podemos impedir os imprevistos. Resta então apreciar o que sou hoje, sabendo que depois poderei ser muito mais e que no meu caminho ainda terei muitas mais aventuras, que certamente concretizaram as minhas potencialidades a seu tempo.
2 comentários:
Gosto do teu inquérito... Eu respondi que o mundo vai acabar, mas num sentido metafórico.
Para mim pouco futuro há...
beijo.
Nada melhor que sermos o que somos hoje...Cada dia é um hoje.Vive-o sempre intensamente.Beijocas.
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