E no encurtar da distância, aproximo-me dos Sonhos. Daqueles que busco, insaciada, porque são gotas e gotas que preenchem esta imensidão que é a vida.
domingo, 28 de outubro de 2007
Definição de paz
Retirado de:
http://www.mensagensvirtuais.com.br/msgs.php?id=1573
com algumas alterações da minha autoria
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Mansões vs Sem abrigo
Num mundo em que uns possuem de luxuosas casas, às vezes até mais do que uma (o que é um absurdo. Não deveria o ser humano ter um só lar? Sem bem que, se possuem tal quantidade de dinheiro, têm direito a fazer o que bem entenderem com ele e isso não se discute.) e em que outros, principalmente devido à miséria, vivem nas ruas. Este é o nosso mundo, um mundo de contrastes.
sábado, 13 de outubro de 2007
Prevenção do HIV
Este video mostra-nos a realidade do ser humano que, despreocupadamente, tem relações sem contraceptivo. Também é verdade que muitas pessoas, principalmente no continente de África, não têm possibilidade de comprar um...
Um óptimo anúncio português.
" Usa o preservativo, luta contra o seropositivismo!"
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O ser humano e a natureza
"Era eu criança quando vi uma hera pela primeira vez, mas esta teve um mau fim. Os meus pais, achando que estava demasiado desenvolvida e que os seus ramos não deixavam transparecer a claridade do dia, cortaram-na cruelmente! Chorei dias a fio…
Aquela simples planta era minha confidente; escutava-me no seu silêncio. Era sentada a seu lado que eu encontrava a serenidade para enfrentar todos os meus problemas. Estávamos ligadas uma à outra por laços estreitos de carinho. Mas tudo isso teve um fim.
O tempo foi passando e essa memória dolorosa foi-se apagando.
Vivi os anos da adolescência despreocupada e, sem notar, já havia entrado na idade adulta.
Comprei uma casa com o meu próprio trabalho e esforço e decidi cuidar dela com todo o afinco para que a beleza fosse a tónica. Mas também, para que me sentisse confortável nela.
Noutro dia, enquanto cuidava do meu jardim, encontrei uma hera.
Ia arrancando ervas daninhas e algumas folhas secas dos vasos, quando algo me chamou a atenção. Observei minuciosamente e conclui, para meu espanto, que era realmente um hera. Afinal tudo isto me era familiar. Sorri!.. Afloraram-se na minha mente memórias da minha infância e senti-me de novo criança. Aquela hera encantara-me sem que me tivesse lançado um feitiço. Digamos que há algo de especial nesta planta que me cativa.
No final de cada dia, ia ao jardim observá-la. Com as suas mil e uma folhas ficava cada vez mais perto de atingir o céu. Mesmo nos fim-de-semana desocupados, eu não me cansava de observá-la, era a minha companhia, uma vez que vivia só.
Nos anos que se seguiram esse facto deixou de ser verdadeiro. Encontrei o meu par e constituí família.
Os meus dias tornaram-se monótonos, entre a casa, trabalho e família pouco se conseguia fazer. No entanto, arranjava sempre tempo para a ir ver.
Os anos que se seguiram basearam-se em dias assim. Fui envelhecendo com o meu marido a meu lado, e os nossos filhos, por sua vez, tiveram netos.
Estes, achavam estranho, o facto de passar as minhas tardes de reformada (pois a idade já me pedia descanso) a olhar para uma planta, mal sabiam que significava muito mais que isso. O meu marido partilhava da mesma opinião deles, mas não deixava de me fazer companhia no final da tarde.
Quando me faltaram as forças e a saúde para continuar, despedi-me da minha família e deitei-me na cama. Sabia que havia chegado o momento de partir. Deitei-me para nunca mais acordar. Sob a forma de espírito, trepei a hera da vida e esta conduziu-me até a um lugar calmo e sereno. Era o jardim da felicidade onde o ser humano e a natureza cresciam entrelaçados."
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Pelas crianças
Cliquei e esperei que abrisse.
Era uma notícia sobre crianças maltratadas na zona de Gaia.
Apesar da notícia ser um pouco antiga, isso não impediu que me despertasse para essa realidade. A descrição sensacional da autora, também coloborou para isso.
Fiquei chocada.
Quem tem o direito de agredir de tal maneira uma criança que pode provocar a sua morte?
O caso de Joana e caso de Vanessa são casos bastante conhecidos, que relatam situações destas.
Não entendo... Os pais e/ou parentes das crianças querem exercer autoridade? Libertar a sua raiva e stress acumulado ao fim do dia?
Nada justifica o que fazem.
Se a criança em questão se comportou mal, fez algum disparate, umas palmaditas podem levá-la a aperceber-se do que fez, ou então, umas palavras compreensivas ou duras, se a criança for um pouco teimosa, remedeiam a situação.
Digam-me, acham que uma criança que acidentalemente sujou a roupa com uma ou duas gotas de leite, merece ser espancada, levar pontapés, etc?
Na minha opinião não.
Sou pelas crianças e se algum dia tiver um filho/filha meu/minha, de certo que tomarei as melhores atitudes e valorizarei aquele ser que é do meu sangue, que se formou no meu corpo.
Sejamos pelas crianças!, pois um dia, também já fomos uma e temos sempre esse espirito dentro de nós.