E no encurtar da distância, aproximo-me dos Sonhos. Daqueles que busco, insaciada, porque são gotas e gotas que preenchem esta imensidão que é a vida.
sábado, 30 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
O poder da música
O "Oceano Pacífico" da Rfm passava boas músicas, como sempre.
Sonolenta, de me deitar tarde e acordar tarde, num vício e refúgio dificilmente controlável, deixei-me embalar por essas músicas, enquanto permanecia deitada.
Com aquelas melodias calmas, senti-me a regressar ao passado, a um tempo incerto.
Senti parcialmente aquela doce saudade que nos acompanha em elaborados sonhos juvenis, de quem quer tudo, mas não se sabe ao certo o que fazer.
Quando a realidade era suave e as dificuldades disfarçadas com momentos unicamente pueris.
E sonhar não custava, porque não conhecia bem os limites que me eram impostos, as barreiras que me impediam de ir mais longe. Vivia descontraída, saboreando emoções.
E agora?... Ainda restam alguns instantes desse sentir.
Será que a fase adulta ou a transição para a mesma nos faz perder esse carácter sonhador?
Ou por nos tornarmos mais responsáveis, passamos a delinear mais frequentemente objectivos tangíveis? Porque seria ignorância renunciar à impossibilidade de certos desejos e portanto, inútil viver face a eles.
Mesmo assim, cada vez mais consciente do mundo que me rodeia, ainda sonho, porque essa liberdade, ninguém me tira.
Sonolenta, de me deitar tarde e acordar tarde, num vício e refúgio dificilmente controlável, deixei-me embalar por essas músicas, enquanto permanecia deitada.
Com aquelas melodias calmas, senti-me a regressar ao passado, a um tempo incerto.
Senti parcialmente aquela doce saudade que nos acompanha em elaborados sonhos juvenis, de quem quer tudo, mas não se sabe ao certo o que fazer.
Quando a realidade era suave e as dificuldades disfarçadas com momentos unicamente pueris.
E sonhar não custava, porque não conhecia bem os limites que me eram impostos, as barreiras que me impediam de ir mais longe. Vivia descontraída, saboreando emoções.
E agora?... Ainda restam alguns instantes desse sentir.
Será que a fase adulta ou a transição para a mesma nos faz perder esse carácter sonhador?
Ou por nos tornarmos mais responsáveis, passamos a delinear mais frequentemente objectivos tangíveis? Porque seria ignorância renunciar à impossibilidade de certos desejos e portanto, inútil viver face a eles.
Mesmo assim, cada vez mais consciente do mundo que me rodeia, ainda sonho, porque essa liberdade, ninguém me tira.
terça-feira, 19 de julho de 2011
A rola
Poderia escrever no outro espaço, no espelho da alma que revela alguns pensamentos meus e devaneios de cá de dentro, mas como a escrita de hoje traz consigo uma história, optei por escrever aqui.
Então, era uma vez uma rola. Pequena, atrevida e arrojada, provavelmente com a fome a dominá-la, abeirou-se da gaiola da rola que está cá por casa há anos e anos, e que não fugiu quando eu e a minha irmã a tentamos libertar, feitas defensoras dos direitos dos animais (embora tivéssemos de facto alguns desses ideiais).
Subiu para o topo dela, agarrou-se aos ferros com afinco e nem sequer se assustou quando, espantadas, nos deparamos com ela a tentar abicar-se ao comer da outra sua semelhante.
Espalhamos milho pelo pequeno pátio e estendemos uma tigela de comida de cão com água, a servir de bebedouro, e a malandra não arredou pé, nem quando estava satisfeita.
Cirandou, cirandou... e desapareceu.
Pensamos que já deveria ter regressado ao ninho ou para junto do seu grupo, mas no dia seguinte voltou a aparecer.
Mais uma dose de comida, de água, bons tratos, muita meiguice por aquela pequena criatura.
E foi vindo, uma vez e outra. Ficou freguesa da casa, dos luxos oferecidos, sem custos acrescentados. É uma rola com olho para o negócio, sabe bem lucrar a troco de nada.
E dizem que somos os seres mais inteligentes? Perto da bancarrota, com ratings que nos mandam para o lixo e a sofrer crises mundiais, quando estes pequenos seres nos mais simples actos nos mostram a verdadeira inteligência.
Mas a história não fica por aqui. De tão freguesa da casa que se tornou, que se sentiu confortável a entrar por ela adentro sem pedir "com licença" (a fotografia acima colocada demonstra isso mesmo). E já o fez mais do que uma vez até os dias de hoje.
Também há direito a uma reviravolta! Um vizinho que achou que ela de tão próxima que estava, decidiu juntá-la à outra, aprisionando-a no mesmo espaço cerrado. Quando a encontrei, caminhando desastrosamente pelos ferros, apoderando-se da comida, decidi, após uma conferência com a minha mãe para saber do autor daquele feito, retirá-la daquele sítio.
Talvez por ter sido forçada àquele ambiente decidisse virar-nos costas, como dona do seu próprio destino, mas por uma qualquer força misteriosa ela permaneceu por perto.
Digam que é instinto animal, afirmem que as leis da sobrevivência se sobrepõem à mente da ave, mas há algo que me diz que a sua presença recorda uma outra, um regresso a casa, um entrar de novo pelas portas que é muito bem vindo. Porque se a sobrevivência falasse mais alto ela não deixaria que nos aproximássemos dela, nem permaneceria quieta junto a nós ou à nossa habitação enquanto executamos tarefas diárias e rotineiras, correndo riscos desnecessários.
Conquanto o tempo esteja de chuva e ainda não a tenha visto hoje (ou ontem, porque já passou da meia-noite), sei que se esconde por entre os ramos da árvore acolhedora, protegendo-se das gotas que caem do céu, aquele pequeno ser a quem já chamo de "nossa rolinha".
Então, era uma vez uma rola. Pequena, atrevida e arrojada, provavelmente com a fome a dominá-la, abeirou-se da gaiola da rola que está cá por casa há anos e anos, e que não fugiu quando eu e a minha irmã a tentamos libertar, feitas defensoras dos direitos dos animais (embora tivéssemos de facto alguns desses ideiais).
Subiu para o topo dela, agarrou-se aos ferros com afinco e nem sequer se assustou quando, espantadas, nos deparamos com ela a tentar abicar-se ao comer da outra sua semelhante.
Espalhamos milho pelo pequeno pátio e estendemos uma tigela de comida de cão com água, a servir de bebedouro, e a malandra não arredou pé, nem quando estava satisfeita.
Cirandou, cirandou... e desapareceu.
Pensamos que já deveria ter regressado ao ninho ou para junto do seu grupo, mas no dia seguinte voltou a aparecer.
Mais uma dose de comida, de água, bons tratos, muita meiguice por aquela pequena criatura.
E foi vindo, uma vez e outra. Ficou freguesa da casa, dos luxos oferecidos, sem custos acrescentados. É uma rola com olho para o negócio, sabe bem lucrar a troco de nada.
E dizem que somos os seres mais inteligentes? Perto da bancarrota, com ratings que nos mandam para o lixo e a sofrer crises mundiais, quando estes pequenos seres nos mais simples actos nos mostram a verdadeira inteligência.
Mas a história não fica por aqui. De tão freguesa da casa que se tornou, que se sentiu confortável a entrar por ela adentro sem pedir "com licença" (a fotografia acima colocada demonstra isso mesmo). E já o fez mais do que uma vez até os dias de hoje.
Também há direito a uma reviravolta! Um vizinho que achou que ela de tão próxima que estava, decidiu juntá-la à outra, aprisionando-a no mesmo espaço cerrado. Quando a encontrei, caminhando desastrosamente pelos ferros, apoderando-se da comida, decidi, após uma conferência com a minha mãe para saber do autor daquele feito, retirá-la daquele sítio.
Talvez por ter sido forçada àquele ambiente decidisse virar-nos costas, como dona do seu próprio destino, mas por uma qualquer força misteriosa ela permaneceu por perto.
Digam que é instinto animal, afirmem que as leis da sobrevivência se sobrepõem à mente da ave, mas há algo que me diz que a sua presença recorda uma outra, um regresso a casa, um entrar de novo pelas portas que é muito bem vindo. Porque se a sobrevivência falasse mais alto ela não deixaria que nos aproximássemos dela, nem permaneceria quieta junto a nós ou à nossa habitação enquanto executamos tarefas diárias e rotineiras, correndo riscos desnecessários.
Conquanto o tempo esteja de chuva e ainda não a tenha visto hoje (ou ontem, porque já passou da meia-noite), sei que se esconde por entre os ramos da árvore acolhedora, protegendo-se das gotas que caem do céu, aquele pequeno ser a quem já chamo de "nossa rolinha".
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Mistério do vento
Entendi o porquê das nortadas ocorrerem quase sempre na mesma altura do ano...
É que segundo Carla Antunes,
"Quando está vento, é porque está um Anjo a soprar a vela do seu bolo de aniversário."
Então concluí que há muitos anjinhos a fazer anos por esta altura.
Peço portanto que me desculpem pelas injúrias que fiz actualmente. Para compensar isso deixo aqui os meus Parabéns!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Situação actual
"Hoje é tão difícil educar como ser educado"
Lídia Noronha
Nesta geração rebelde da qual faço parte, nesta geração à rasca que encontra condições difíceis e um futuro incerto face aos 12,6% de desemprego, cortes no salário e subida nos combustívieis, produtos e impostos e taxas de tudo e mais alguma coisa, é cada vez mais árdua a tarefa da educação.
São as liberdades cedidas por tudo e por nada em camadas cada vez mais jovens, que começam a sair à noite já durante o ensino básico, frequentando locais que legalmente não poderiam frequentar, ingerindo bebidas alcoólicas que são impostas pelas regras sociais do "fica bem" ou "se tu não bebes não fazes parte do grupo, és foleiro, és um cortes", e começam cada vez mais cedo... Apanhando bebedeiras só porque sim, para ver como é, porque nem dão conta da sua resistência corporal ao alcool.
E esses interesses sociais, de manter um grupo de amigos e de andar com aquele (a) ou com o outro (a), que gera conflitos e situações que são trivialmente exagerados. Isso conduz muitas vezes a disputas entre os próprios colegas da mesma faixa etária, onde se reage violenta e despropocionalmente à questão e à sua idade.
Depois há a crescente falta de interesse de prosseguir estudos, de concluir projectos, de possuir algum tipo de educação e de adquirir ou de procurar algum emprego. Faltando às aulas, comportando-se indecentemente durante as mesmas e com os colegas e os professores.
Ah... "porque é uma seca estudar." e "ninguém gosta de estudar", mas é com isso que construimos o futuro e sem o fazer, se as hipóteses de o conseguir já são tão baixas, então tornam-se praticamente nulas. Com os pais a ameaçar os professores "Se não passa o meu filho que é tão bom menino eu chamo...", e tão bom menino é que nem lá põe os pés e vagueia como marginal, porque temos de aceitar que quem não frequenta o sistema de ensino mas está inscrito, é porque ocupa o seu tempo de alguma forma e maioria dos jovens que nem lá põe os pés ou se escapam, muitas vezes acabam por se tornar marginais socialmente.
Quem possui um nível de escolaridade mais elevado apresenta mais hipóteses de singrar, de se tornar útil socialmente e até tem menor risco de desenvolver determinadas doenças, talvez porque conhece os riscos de adoptar comportamentos de risco. Há estudos que o comprovam.
Também é facto que os próprios funcionários e professores notam uma diferença entre a geração mais nova e outra, poucos anos mais velha. Os miúdos tornaram-se insolentes, o "posso, quero e mando" está mais presente que nunca e se não obtiverem o que querem, as birras acontecem e as ameaças e injurias às pessoas a quem as dirigem vão-se tornando frequentes. E os paizinhos julgando que os seus filhos são uns anjos, quase idolatrando-os, raramente assumem que eles têm defeitos e então mimam-nos, agravando a situação, culpando os outros por tudo o que ele não conseguiu.
Ou então são tão ocupados ou amam tanto os seus filhos (ao contrário) que nem ligam a essas questões e abandonam-nos nas insituições, entregam-nos à sorte da vida e esperam que os outros que os criem. E poucas vezes arranjam forças de se tornarem indivíduos decentes, lutando por si próprios sem afecto dos que o deveriam ter por ele. Por vezes, encontram a amizade, a preocupação dos outros e sobrevivem.
Mas que sociedade é esta em que a geração emergente se abandona ao ócio, ao mimo e ao trabalho dos pais? Quedando-se pelos meios virtuais, pelos jogos, já quase nem sabendo se quer o que é um livro com folhas de papel. Criados num mundo de facilidades, onde se compra, se faz amigos, se namora e se casa pela internet?
E onde se esbanja dinheiro pela sede de consumismo? Ou se arranja forma de lucrar praticando a delinquência?
Que é dos valores do passado? Do respeito, do esforço, da responsabilidade...? Ficaram esquecidos pelo facebook ou foram os pais que se esqueceram de twittar sobre isso para a mensagem entrar na cabeça dos filhos?
Será que as vidas apressadas, dos empregos exaustivos que permitem ganhar o pão, não permite o tempo em família? Ou mesmo em casa cada um fica no seu canto?
Dizemos que somos uma geração à rasca, concordo em certo ponto com isso, porque até pelas notícias que os telejornais sempre teimam em acentuar conseguimos ver a grave situação em que está o país e que quem paga são os nossos pais e depois seremos nós, se é que já não o somos, com o governo sempre à margem, ilibado... Mas não nos podemos esquecer que uma parte de nós também contribuiu para isto. Com as fraudes, os enganos, os jogos, os golpes...
E ainda se acredita na nossa geração. Eu acredito que uma boa parte poderá trazer melhorias. Acredito que algumas pessoas que conheci e que conheço poderão contribuir para melhorar toda esta situação, pelo exemplo que dão, pelo trabalho e empenho que demonstram, pela ambição saudável que os leva a ter objectivos de vida e a lutar por eles.
No entanto, há aquela onda que se mantém na sombra desse pequeno mar de gotas que forçam a corrente a andar para a frente, enquanto aquelas a sugam para trás.
O problema reside na educação, no criar com amor, incutindo valores e crenças, e todas as ferramentas que levam ao crescimento e formação pessoal adequados. Muitas dessas ferramentas estão distorcidas, enferrujadas, e de tanta ferrugem que têm e de tão habituadas que as pessoas estão, ou pela mentalidade que não as permite ver isso, já nem se apercebem do que é errado. Por isso, para mudar toda essa linha de comportamentos, atitudes e mentalidades, é preciso, primeiro uma acção correcta dos pais, porque sim, cabe aos pais a educação dos filhos. As bases aprendem-se e estruturam-se em casa e as lições aprendem-se com os momentos, com a vida e para saber interpretá-las é preciso ter a consciência devidamente formada e os valores apreendidos e vincados. Sem valores não se vai a lado nenhum... a não ser à cadeia. E sem isso, quando os estragos já foram feitos e as atitudes grosseiras e insolentes já quase não têm remedio, quando os pais tentam reverter a situação e já quase não há volta a dar, ou se esses nem se deparam com a problemática que assola a personalidade dos seus rebentos e outros detectam o problema, muitas vezes os jovens recusam-se a serem reeducados, julgando ter tudo aprendido e sabido, não conhecendo os riscos que muitas vezes os seus comportamentos acarretam. Portanto, de facto, hoje em dia é tão difícil educar e também ser educado.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Banalidades...
Vai uma estudante perder-se nos livros, nas folhas... e nos chocolates também. Época de esforço e estudo tudo para conseguir bom aproveitamento. E... objectivo cumprido! De lágrimas e suor (nem tanto como de cansaço) é ansiado o tempo de paz, de mais pausas de kitkat (sem contar com as barras de chocolate e bolacha). Uns raios de sol aparecem, mas maior é a preguiça que obriga a ficar em casa. Quando as energias se recuperam eis que... aparece a chuva! Vai uma pessoa querer fazer umas caminhadas para abater os males que se acumularam nestes tempos de ócio, de traseira colada à cadeira, e não dá... S. Pedro não deixa. Planos desfeitos, compromissos limitados...
Que ricas férias solarengas só em imaginação, mas é pura maldição que abate sobre o norte. No sul, nem nuvem que passe... É tramóia do aquecimento global, de certo.
Mas vá que vá, o tempo ainda é longo e dará para muito. E a chuva pode trazer outras oportunidades. Há que manter a esperança e a expectativa vivas.
Que ricas férias solarengas só em imaginação, mas é pura maldição que abate sobre o norte. No sul, nem nuvem que passe... É tramóia do aquecimento global, de certo.
Mas vá que vá, o tempo ainda é longo e dará para muito. E a chuva pode trazer outras oportunidades. Há que manter a esperança e a expectativa vivas.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Festa
Os foguetes voam pelo ar e desmancham-se em cores criando um belo espectáculo, aprazível aos olhos dos que assistem. A música soa, ecoa pelos bairros, varandas e tascas que se abrem para as multidões.Ergue-se a bebida, a melodia sobe de tom, vai uma sardinha, vai uma porção de pimento, vai outro alimento.
É a folia, é o êxtase do povo! Celebra as alegrias para esquecer as tristezas e mágoas da vida, do dia-a-dia. Que rica fuga, deliciosa aventura, à maneira bem do português.
E porque não se ser diferente, mas ser igual a tanta gente?
Entrelaçam-se os braços, abanam-se ancas e dão-se voltas e voltas. Os olhares cruzam-se, entre rusgas e companhias. Os gritos, os encontrões... No meio de tantas confusões, eis que a alma familiar clama e se acende a chama. Fala a voz da atracção, da paixão. Um passo, cada vez mais perto. Um toque, um arrepio, tanto acontece num rodopio...! As massas movem-se e o desenlace ocorre. Esse que num conjunto de minutos se criou, num segundo só se foge.
E a festa continua, porque o povo permanece na rua.
É a folia, é o êxtase do povo! Celebra as alegrias para esquecer as tristezas e mágoas da vida, do dia-a-dia. Que rica fuga, deliciosa aventura, à maneira bem do português.
E porque não se ser diferente, mas ser igual a tanta gente?
Entrelaçam-se os braços, abanam-se ancas e dão-se voltas e voltas. Os olhares cruzam-se, entre rusgas e companhias. Os gritos, os encontrões... No meio de tantas confusões, eis que a alma familiar clama e se acende a chama. Fala a voz da atracção, da paixão. Um passo, cada vez mais perto. Um toque, um arrepio, tanto acontece num rodopio...! As massas movem-se e o desenlace ocorre. Esse que num conjunto de minutos se criou, num segundo só se foge.
E a festa continua, porque o povo permanece na rua.
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