sábado, 13 de outubro de 2012

Dar e receber

Perante o outro, pode-se ir soltando uma palavra de ânimo e um elogio aqui e ali, traduzir verbos incapazes de ser verbalizados através de um toque suave e uma presença calma, ou até revelar interesse, um interesse honesto e sincero, escutando e observando o que é dito.
Esses são comportamentos e atitudes que podem realmente modificar e apaziguar emoções, proporcionando possivelmente bons dias. Algo que até nós mesmos estaríamos receptivos na maior parte do tempo.
E quem faz tudo isso e mais, nunca saberá ao certo qual será a resposta do outro a essa interacção, mas uma coisa é certa: o que vier, parecerá muito mais do que o que se deu. Pois quem age em prol do outro, não quantifica o que dá, mas valoriza qualquer resposta obtida, nem que seja um simples sorriso ou um olhar mais brilhante, já que qualquer pormenor pode revelar a diferença entre o antes e o depois. Assim, quem interage com o coração está perante uma dádiva diária e de longa duração.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Muro dos Amores


Há tantas Marias e Maneis na nossa vida.
Aquelas pessoas que por pequenos ou grandes gestos dão outra cor aos nossos dias, aquelas que guardamos connosco no coração.
E embora não tenha deixado a minha marca no "muro", sei o que escreveria: algo expressando gratidão por ter na minha vida a minha família.
Também gostaria de deixar a sua marca?
 É só ir até à estação de metro do Bolhão, no Porto, de caneta em punho e imaginação em alta e aí haverá essa oportunidade.

terça-feira, 10 de julho de 2012

"O mapa não é o território"

"«O mapa não é o território», pelo que as representações internas que fazemos sobre um evento exterior, não são necessariamente o próprio evento."

(Lupi, 2011)


Segundo J. J. Lupi, "Cada uma das nossas experiências é uma realidade que literalmente, criamos dentro das nossas mentes." (Lupi, 2011, p. 61). Através dos sentidos, apreendemos aquilo com que contactamos e interpretamos essas informações criando a nossa própria perspectiva da realidade.
É claro que esta veracidade põe em causa o objectivo e o subjectivo, mas quanto mais fieis forem as nossas interpretações face aos factos reais, sem omissões, distorções ou generalizações, mais objectivamente interpretamos a realidade.
E o mundo cria-se apartir dessa conjugação de perspectivas ou de meios que divulgam diversas realidades em si, como vídeos, fotografias, etc., porque embora o mapa não seja o território, a conjugação de diversos mapas cada um com as suas características e detalhes, providencia uma caracterização variada do território, aproximando-se assim da realidade.
No fundo, distanciamo-nos no sentido em que cada um interpreta à sua maneira o que os sentidos captam, mas aproximamo-nos para criar uma visão global do que acontece, para partilhar experiências, comunicar o que apreendemos, porque o ser humano é um ser social.
E assim, sucessivamente, vamos experienciando e interpretando, adicionando folhadas por nós moldadas à àrvore da vida.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pensamentos fantabulásticos

- Aqueles que correm para o autocarro e o conseguem apanhar deveriam ganhar medalhas, afinal, nada mais são que corredores a alcançar a meta.
- Entrar para o metro no último minuto, naqueles segundos mesmo antes de começar a movimentar-se, é viver no limite. É só adrenalina a correr os vasos sanguíneos!
- Publicidade do Bongo: "O dobro de uma banana é uma banana duas vezes maior ou duas bananas?" Ainda persiste a dúvida.
- Perceber, já como jovem "adulta", que o Bongo é o Elefante que aparece nas embalagens. É de facto a descoberta do momento.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Um mundo tecnodependente

Ainda há duas dezenas de anos não se sonhava com a revolução tecnologia que hoje. 
Nessa altura não havia ipods, nem ipads, nem iphones ou tablets, ou mesmo telemóveis touch que têm acesso à internet e GPS incorporados. A televisão ainda não tinha entrado na era digital e às crianças não lhes era incentivado desde tenra idade a aderirem a estes objectos, fornecendo um pequeno portátil onde elas podessem trabalhar.
Onde é que se pensava nessas coisas? Nem se sonhava com tal cenário, sequer.
E foi quase à duas décadas atrás que eu nasci. Desde então cresci neste desabrochar da mente humana, capaz de inventar e produzir os mais diversos e surpreendentes artefactos que lhe facilitam a vida.
Tive um telemóvel com mais de 15 centrímentos de altura e que mal dava para mandar mensagens e, posteriormente, investiu-se num computador com uma torre grande e um monitor espaçoso, que trabalhava muito lentamente e nem sequer tinha acesso à internet.
Mais tarde, com o passar dos anos, tive mais três telemóveis, julgo eu, que tinham um tamanho mais diminuto e vinham apetrechados e equipados com extraordinárias aplicações, e até davam para tirar fotografias!
Do computador antigo, restam as peças que estão guardadas. De resto, o monitor é muito menos espesso e a torre também já não é tão grande e também já não dá para inserir disquetes. E onde é que esses discos quadrados de nome disquetes moram? Num canto bem guardados, porque as pens e discos rígidos tiraram-lhes o lugar.
E o computador está agora equipado com internet, uma ferramenta, sem a qual, já muito pouco se faz. Até para enviar IRS e ter conhecimento e acesso a diversos serviços do Estado isso é necessário...
Entretanto, também fui trocando os jogos à bola na rua por umas horas nesse mundo. Aqui escrevo, jogo, faço trabalhos e partilho pensamentos e o que vai mais em mente através deste meu espaço e, recentemente, aventurei-me pela primeira vez numa rede social: o facebook.
Muitas vezes falo com as minhas amigas por esses meios e o telemóvel tornou-se indispensável. É um facto: as próprias relações interpessoais se tornaram muito dependentes do uso que se faz destas tecnologias, e um exemplo disso é que, antes de ter criado a conta do facebook, ficava à parte quando alguns colegas e amigos abordavam temas referidos nessa rede social.
Tornou-se inevitável: somos tecnodependentes.
E será isso vantajoso? Sim, veio-nos facilitar a vida, encurtar distâncias, tirar dúvidas com um só clique e ter acesso aos conteúdos de que mais gostamos.
Mas também afastou-nos do exterior, das simples tardes com amigos, sem estar em torno de uma tecnologia, de passeios a outras terras, de jogar na rua... Aprisionou-nos e a nossa liberdade já não é a mesma.
E muitas vezes dou por mim a pensar como terei chegado a este ponto, como me tornei tão dependente, de tal modo que nem sem bem aproveitar o meu tempo sem estes serviços todos e não gosto desse facto, porque me julgava mais forte, porque sei que há outras coisas bem melhores do outro lado dos ecrãs.
Por ter conhecimento disso, fiz algumas pausas destas tecnologias e tentei aproveitar o que me rodeava.
Por isso recomendo a quem também se reconheça como tecnodependente para, pontualmente, se afastar temporariamente destas máquinas e abrace o mundo na sua simplicidade, sem zeros e uns a formatá-lo ou radiações que transmitem mensagens, apenas um Eu e a Natureza que o rodeia, bem como os outros seres que a compõem.
Pois chega a tornar-se uma exigência o afastamento destas realidades, para nos voltarmos a integrarmos noutra bem mais concreta.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Canções de Intervenção

Em jeito do que se celebra neste dia, coloco aqui exemplos de canções portuguesas de intervenção que marcam a actualidade.

Boss AC - Sexta-feira

Deolinda - Parva Que Sou
Augusto Canário - E Vós Acreditais

Liberdade

É facto que a minha geração não tem nem pode ter a completa noção do preço da revolução, da sua importância e das mudanças que trouxe para o país. Nós não a vivemos.
Mas quais foram as consequências para os dias de hoje?
Será que foi para isto que ela ocorreu? Para estarmos como estamos hoje?
E será que umas boas dezenas, quiçá centenas ou milhares de pessoas, têm razão ao dizer que é necessário um novo 25 de Abril?
Deixo aqui estas questões, fruto do visionamento de um documentário de uma boa parte dos acontecimentos desse dia de Abril em 1974 e ter estado presente nos eventos que ocorreram na Avenida dos Aliados.
Viva aos corajosos intervenientes que conseguiram mudar o rumo do país e a qualidade de vida dos portugueses, sem que isso custasse a vida! Viva à Mudança! Viva à Liberdade!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Diz que não

Arruma os pensamentos,
Afasta os tormentos
E diz que não.

Cai, levanta,
Desanima e anima,
Mas não fiques parada.

Pega nos sorrisos,
No amor dos próximos,
E diz que não.

Olha o mundo, com o teu olhar sonhador,
Não penses, apenas faz por ser e se tornar melhor.
E continua a dizer que não.

Que o medo não te irá vencer.
Que mesmo mergulhando na amargura,
A esperança não irá morrer.
E a realidade te provará que valeu a pena continuar.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Descobertas...

Sabiam que há medicamentos que têm como efeito indesejável os pesadelos?
Eu não imaginava isso, mas foi o que descobri esta semana.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Só de mim" de Diffuse


Só de mim from Diffuse on Vimeo.

"A Diffuse gosta de estar presente em várias alturas do ano, e desta vez, chegou ao Dia de São Valentim, com algo que consideramos diferente.
O "Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso depois de perder. Uma história improvável para um dia feliz, contada com a linda cidade de Lisboa como pano de fundo.
Tudo começou com inspiração no video "The Emotive" de Christopher Wong (chriskingwong.tumblr.com) e Kevin Guiang. A química foi alucinante, e surgiu a ideia de fazer algo do género em Português (porque tudo soa bem em inglês, mas não nos podemos esquecer do poder que tem a nossa lingua!), com tempo (coisa que o primeiro autor infelizmente não teve), e com uma excelente qualidade de imagem (algo que o original também não trabalhou). Fica o link do original, para que possam apreciar, a verdadeira obra de arte, e a esperança de que o nosso possa também inspirar mais alguém, a fazer algo único, e quem sabe, ainda noutra lingua! (http://vimeo.com/33047192)

Escrever num papel é diferente de escrever num vídeo.
No início, o nosso texto era bem mais extenso, mas a edição e o tempo obrigaram-nos a cortar algum material.
Ficam com o guião completo mais abaixo, e esperamos que tenham um dia dos Namorados muito especial.

Diffuse team.

*Só de mim*

Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és… e só preciso de um minuto da tua atenção.

Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.

Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.

Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.

Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…

Porque ela… ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.

Sabes?

Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar.

E quando ela ri… eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar.

Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.

Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho.

Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.

Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar. Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde.

Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive.

Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.

Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.

Espero que a trates bem.

Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.

Pudesse eu ter lido o futuro...

Créditos Finais:

Actor: Diogo Lopes
Escrito por: Ana Luisa Bairos, Joana Pacheco
Texto revisto por: Margarida Vaqueiro Lopes
Operadores de câmara: Ana Luisa Bairos, Duarte Domingos
Pós-produção vídeo: Ana Luisa Bairos
Pós-produção áudio: Alexandre Pereira
Música original: Alexandre Pereira
Realização: Ana Luisa Bairos
Agradecimentos especiais: Eva Barros, Isa Pinheiro

Uma produção: Diffuse (www.diffuse-studios.com)

"

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Contos de Fadas (continuação)

Após aqueles pensamentos, vivenciei diversos momentos que proporcionaram novos momentos de reflexão.
Contos de fadas...
De facto, se repararmos bem, eles existem.
Encobertos, discretos e escassos, mas estão lá, estão presentes no nosso dia-a-dia.
Nem que seja pela sorte dos transportes passarem no momento certo e nos levarem a tempo aos nossos destinos, nem que seja pelo encontro que ocorre mesmo quando os meios de comunicação falham e são mais prováveis os desencontros, ou até pela presença de lesões mínimas num embate com dois carros como aconteceu com uma amiga minha.
Nestas pequenas coisas, nestas pequenas situações, eles se revelam.
Que sejam milagres ou não, que sejam acasos ou não, mas os "finais" felizes estão lá, por obra do destino.
E talvez o meu amigo Nuno Costa tenha razão, se nos entregarmos mais ao mundo ilusório ou ao que nos parece muito pouco possível, se nos deixarmos levar pelos sonhos, quem sabe se nós próprios não contribuiremos para construir os nossos contos de fadas, a nossa própria história, com a magia que lhe é característica.
Hà um mundo de possibilidades que poderá propiciar esse acontecimento.

sábado, 31 de março de 2012

Contos de Fadas



Todos conhecemos diversos contos de fadas.
São eles que na infância nos moldam a mente sonhadora, permitindo que confrontemos certos medos ou conheçamos algumas possíveis realidades, quer seja através da morte da mãe do Bambi, quer seja pela malvadez da madrasta da cinderela.
E ao vê-los a alma acompanha cada pedaço da história, entre lágrimas e sorrisos, das inocentes brincadeiras que visualizamos, com a certeza de um final feliz.
Depois crescemos.
Vamos construindo a nossa própria história sem saber-lhe o final.
E aparecem bruxas, com maçãs envenenadas, polvos do mar invejosos, dragões que defendem o mal e maldições que comprometem o nosso bem-estar, desfigurando o que tínhamos de bom, mesmo havendo principes e princesas, e até anões, por aí, descobertos ou ainda por descobrir.
Será que há possibilidade de uma história amargurada ter um final (quiçá não seja final) pleno de felicidade?
Ou a realidade é tão diferente dos contos de fadas (e em certos casos sem dúvida que o é) que o que aprendemos e adoramos na infância nada tem a ver com os contextos em que nos desenvolvemos e com as situações com que nos confrontamos à medida que crescemos?
No fundo, será que de facto é possível viver um conto de fadas?

segunda-feira, 19 de março de 2012

O poder da música

Eis que se solta a nota, se entoa a palavra.
E lá vai a gente com aparelhos, fios e fones em qualquer lugar, só para as ouvir soar: a melodia que acompanha cada estado da alma!...
Se tristes, escondemo-nos sob a chuva, exclamando baladas que ajudam à nossa melancolia.
Se alegres, vêm os ritmos mais mexidos e logo o corpo acompanha a energia dessa emoção.
Se zangados, calha um ritmo mais pesado, quem sabe algo metaleiro ou roqueiro.
Se enamorados, calha-nos o romantismo que toca o coração.
E muitas mais nos acompanham no dia-a-dia.
Sem a melodia, ah!, que vazio seria o nosso quotidiano, sem aquele sorriso, sem auqele som que nos entende e nos ajuda a tornar cada dia nalgo mais que mediano.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pink - Fucking Perfect



A letra desta música assemelha-se à música da Lady Gaga que coloquei anteriormente, abordando a aceitação do que somos, pouco importando o que os outros possam pensar, porque mesmo com as nossas imperfeições, podemos ser perfeitos para alguém.
E aqui vai ela:

Made A Wrong Turn
Once Or Twice
Dug My Way Out
Blood And Fire
Bad Decisions
That's Alright
Welcome To My Silly Life

Mistreated This Place
Misunderstood
Miss Knowing It's All Good
It Didnt Slow Me Down.

Mistaking
Always Second Guessing
Underestimating
Look I'm Still Around

(chours)Pretty, Pretty Please
Dont You Ever, Ever Feel
Like You're Less Than
Fucking Perfect

Pretty, Pretty Please
If You Ever, Ever Feel
Like You're Nothing
You're Fucking Perfect To Me

You're So Mean
When You Talk
About Yourself, You Were Wrong
Change The Voices In Your Head

Make Them Like You Instead
So Complicated
Look How We All Make It
Filled With So Much Hatred
Such A Tired Game

It's Enough
I've Done All I Can Think Of
Chased Down All My Demons
I've Seen You Do The Same

Oh

(chours)

The Whole Worlds Scared
So I Swallow The Fear
The Only Thing I Should Be Drinking
Is An Ice Cold Beer

So Cool In Line
And We Try, Try, Try
But We Try Too Hard
And It's A Waste Of My Time

Done Looking For The Critics
Cause They're Everywhere
They Don't Like My Jeans
They Don't Get My Hair

Exchange Ourselves
And We Do It All The Time
Why Do We Do That?
Why Do I Do That?

Why Do I Do That?

Yeeeeaaaahhh
Oooooooh
Oh Baby Pretty Please

(Chours)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Lady Gaga - Born this way

Porque ando numa de vídeos, aqui vai um:



Podem dizer muita coisa sobre ela, mas esta música e em especial a letra, traduzem uma mensagem que deveria ser integrada ou pelo menos pensada, por uma boa parte da população. E por isso mesmo, aqui a deixo:

It doesn't matter if you love him, or capital H-I-M
Just put your paws up
'Cause you were born this way, baby

My mama told me when I was young
We are all born superstars
She rolled my hair and put my lipstick on
In the glass of her boudoir

"There's nothin' wrong with lovin' who you are"
She said, "'cause he made you perfect, babe"
"So hold your head up, girl and you'll go far
Listen to me when I say"

(chours) I'm beautiful in my way
'Cause God makes no mistakes
I'm on the right track, baby
I was born this way

Don't hide yourself in regret
Just love yourself and you're set
I'm on the right track, baby
I was born this way

Ooo, there ain't no other way
Baby, I was born this way
Baby, I was born this way

Ooo, there ain't no other way
Baby, I was born this way
I'm on the right track, baby
I was born this way

Don't be a drag, just be a queen
Don't be a drag, just be a queen
Don't be a drag, just be a queen
Don't be!

Give yourself prudence
And love your friends
Subway kid, rejoice your truth

In the religion of the insecure
I must be myself, respect my youth

A different lover is not a sin
Believe capital H-I-M (hey, hey, hey)
I love my life, I love this record and
Mi amore vole fe yah (love needs faith)

(chours)

Don't be a drag, just be a queen
Whether you're broke or evergreen
You're black, white, beige, chola descent
You're Lebanese, you're orient
Whether life's disabilities
Left you outcast, bullied or teased
Rejoice and love yourself today
'Cause baby, you were born this way

No matter gay, straight or bi
Lesbian, transgendered life
I'm on the right track, baby
I was born to survive
No matter black, white or beige
Chola or orient made
I'm on the right track, baby
I was born to be brave

(chours)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A walk to remember trailer



"A walk to remember", um filme baseado num livro de Nicholas Sparks, despertou em mim sentimentos e perspectivas que esquecera ou nunca reconhecera, carregando em si diversas lições de vida que poderão ser aproveitadas ao longo deste caminho. Por tudo isso, o considerei como sendo o meu preferido.
Este filme retrata a história de dois adolescentes aparentemente muito diferentes um do outro, que encontram algo que os une: o amor.
Uma belíssima história de amor que é absolutamente recomendada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um pensamento

"Se a felicidade for uma Eternidade;
Se a tristeza for mera passagem;
Se a amizade for sincera e de Verdade;
Se a vida for um Dar acima de receber;
Então descobriremos que foi em cada uma desses
momentos que nosso coração bateu mais forte,
e que agimos pura e simplesmente como seres Humanos!"
Vera Costa

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (II) - Falemos de sentimentos

"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos"
Leonardo Da vinci
-
"Não tenha medo do sofrimento,
pois nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos."
Paulo Coelho
-
"Sabemos dizer o que sabemos sentir."
Miguel Cervantes
-
Nesta época que se aproxima o dia de São Valentim, são comuns as conversas sobre sentimentos e emoções, nomeadamente acerca do amor. Dependendo da história do locutor, esse se expressará com maior ou menor vivacidade e entusiasmo, com maior ou menor dor ou amargura. Sim, porque o amor tem os seus companheiros, tanto do lado bom como do mau.
E todos tivemos e teremos a nossa quota parte destes diálogos, embora, por vezes, não fossemos verdadeiros connosco mesmos, nem com o nosso coração ou com a pessoa que está perante nós.
De facto, nalgumas ocasiões custa ouvir o que o nosso próprio coração tem para nos comunicar, talvez porque rejeitemos os próprios sentimentos ou porque não sabemos como lidar com eles ou os expressar. Noutras situações, a dúvida coloca-se no que divulgar ao outro, na sua reacção perante o que é dito ou se o mesmo está disposto a escutar o que cresceu e se desenvolveu no mais intímo recanto da nossa alma.
São muitas as interrogações que se colocam, à primeira palpitação, nervosismo, incoerência de discurso, etc.. Porém, basta umas pequenas trocas de impressões com o coração para perceber o que se passa no nosso interior, para entendermos se as nossas reacções foram de uma só vez ou se se prolongam no tempo. Caso seja uma emoção desconhecida, será necessário mais tempo para perceber como nos faz sentir e qual a disposição e humor em que nos deixa, e ao usar a razão, conseguimos adaptar os nossos comportamentos e modelar atitudes.
No momento em que reconhecemos o que sentimos, nesse instante em que o conseguimos dizer e o sabemos sentir, a intuição impelir-nos-á para a sua tradução prática. É certo que muitas vezes não há um processo racional intenso envolvido, daí que algumas acções que executemos possam ser caracterizadas como ridículas, mas que importa? O propósito tende para o bem, para a confissão de apreço por outra pessoa, e mesmo que o desfecho não seja o esperado ou o que é mais ansiado, guardamos connosco as lições que esses momentos trazem.
São processos naturais da vida, que merecem ser reconhecidos, trabalhados e aceites. Por isso, da próxima vez que o coração palpitar, ser-lhe-á dada a devida atenção, porque ele, mais do que tudo o resto, sabe antes de nós mesmos sabermos, o que se passa no nosso intímo. E se dado sentimento surgir, não vai ser rejeitado, apenas compreendido.
Se for caso disso, também será realizada uma qualquer acção ou até será comunicado o que carregamos àquele em quem é depositada confiança, seja um amigo ou o sujeito amado, porque há tanto a ganhar com isso, talvez mais do que imaginemos, e eles reagirão da maneira que tiverem de reagir.
Se houver a sorte de ser correspondido, resta celebrar e vivenciar em conjunto a união de dois indivíduos num só sentir e acreditar no potencial da relação.
Se não for, podemos estar seguros e orgulhosos que demos o passo em frente, executando o nosso acto de coragem, e não permanece mais a dúvida "E se...". Com a força que carregamos em nós, apanharemos o metafórico coração despedaçado ou apenas fissurado, e com esperança e optimismo, de saber que a vida traz consigo boas surpresas quando menos esperamos, colaremos as suas partes e seguiremos em frente, conscientes do que se passou e da mudança que isso provocou no nosso ser, enriquecendo a história que construímos, ao mesmo tempo que acrescentou alguma sabedoria, a qual se vai acumulando na diversidade e intensidade de acontecimentos vividos.
Concluindo, o ser humano é um ser emocional na sua essência, pelo que não é erro ou até improprio sentir, porque é algo natural e intrísenco a nosso ser, conquanto, em certas circunstâncias, os motivos que levem a isso ou os contextos o possam tornar eticamente reprovável ou legalmente condenável. E ao ser emocional, ao aceitar as emoções e sentimentos que nos percorrem, vamos estabelecendo ligações com os demais, porque são esses sentimentos que em primeira instância nos motivam a procurar companhia, a criar amizades, porque também somos seres sociais, seres que se constrõem com os outros, no seio da interacção. Ao nos impelir a interagir e a criar ligações, os sentimentos trazem em si um potencial enorme e cabe a nós a missão de os retirar das cordas da alma e de os partilhar, realizando e concretizando a sua potencialidade, caso contrário ficam apenas pendurados nas cordas da nossa alma, esvoaçando ao sabor do medo, inquietando e desgastando o espírito.
Assim seguir-se-ão mais conversas sobre o tema e proliferarão os mundos cor-de-rosa, ou melhor, arco-íris, porque depende dos gostos de cada um para decidir qual a cor do seu próprio mundo tocado pelo amor e pela amizade. Mundos esses que merecem e devem ser saboreados, quer tenham desfechos doces ou amargos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Thoughts to my journey (I) - Sou o que sou

"Tudo o que quero fazer, o que tenho de fazer,
é acompanhar o ritmo de mim próprio. Tudo o que quero
é fazer o que faço, e não tentar fazer o que não faço.
Simplesmente fazer o que faço.
Simplesmente acompanhar o meu próprio ritmo.
Simplesmente ser o que sou.
-
(...) Funciono em consonância com o meu próprio tirmo,
não com o que «devia» ser. E para funcionar
em consonância com o meu próprio timo,
tenho de estar profundamente conectado comigo mesmo.
O amanhã é superficial,
mas o hoje é tão profundo como a verdade."
-
Hugh Prather em "Como ser Alguém"
-
Muitas vezes o Eu não basta. Somos agredidos com ideais, conceitos de perfeição e sucesso, com projectos do que deveríamos ser e não somos.
O que precisamos de saber, não é como conseguir atingir esses patamares, mas sim como realizar o nosso melhor Eu, as nossas potencialidades, porque mesmo que não saibamos, cada um de nós é dotado de capacidades extraordinárias e então podemos procurar ser o melhor que podemos ser, à nossa maneira.
Para isso temos de aceitar os nossos limites, sim, porque basta sermos humanos para sermos seres imperfeitos e nada se pode fazer para alterar esse facto.
Precisamos também de aprender a gostar de nós, a valorizar as qualidades e o que temos de bom, porém, é necessário apercebermo-nos dos defeitos e agir de modo a que os mesmos não tragam repercussões graves, influenciando as relações interpessoais e a qualidade de vida. Se tal acontecer, talvez seja necessário minimizá-los ou alterá-los. Muitas vezes, só o facto de os reconhecer é um bom primeiro passo.
E o crescimento acontecerá ao seu ritmo próprio. Não adianta querer ser adulto antes da altura, ou ser infantil fora do tempo. A natureza proporcionará as devidas oportunidades para aprendermos as nossas lições, umas mais duras que outras, outras mais suaves, englobando algumas que devem ser simplesmente saboreadas. Basta aproveitar os dias que vivemos e as situações com que nos confrontamos, bem como as pessoas com quem convivemos.
Não adianta pensar no que serei amanhã, porque não sabemos o que o dia de amanhã trará, é um conhecimento superficial. Claro que podemos fazer os nossos projectos, estabelecer os nossos sonhos, e se calhar, estruturar uma vida, mas o tempo traz surpresas e não podemos impedir os imprevistos. Resta então apreciar o que sou hoje, sabendo que depois poderei ser muito mais e que no meu caminho ainda terei muitas mais aventuras, que certamente concretizaram as minhas potencialidades a seu tempo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Que governo (des) governado!

Eis que os meios de comunicação anunciam mais outro dito desprovido de qualquer inteligência e empatia pelo povo português.
Enquanto que um vem dizer para emigrarmos (sim, isto é que é promover o emprego nacional e honrar a pátria) e outro diz que terá direito a uma pensão que não chegará para cobrir as despesas (dá que pensar que despesas serão essas, só se tiver de satisfazer necessidades básicas de um modo muito requintado, como, sabe-se lá, ter de comer caviar e lagosta para não passar fome), aparece um outro indivíduo que em plena assembleia da república, quando confrontado com as greves dos transportes, afirma com toda a pretensão e arrogância que não a sente.
Pois, coitado, não sente as reivindicações dos cidadãos que face a cortes nos salários e restantes formas de vencimento vêem o cinto a apertar cada vez mais, não sente as obrigações a que o povo está sujeito, vendo-se obrigados a pagar mais e mais em tudo, com taxas sobre taxas, não sente isso e muito mais porque é incapaz de sentir e porque não lhe toca a si.
Se esses cortes e aumento das despesas recaissem sobre ele, de certo que não diria tal barbaridade, mas com a sua vidinha confortável e desafogada, certamente com um salário gigantesco e um emprego onde só lhe é pedido para dizer umas palavras e pouco mais, e nem isso faz direito, apresenta-se com alma crua e sólida.
O país não precisa destes representantes. Para empinados e arrogantes, já bastam algumas pessoas que cruzam a nossa vida.
Precisamos de pessoas compreensivas, competentes, corajosas e verdadeiras, que cumpram com as suas promessas e levem este país a diante. Que promovam o emprego em território nacional, apoiando empresas de modo a aumentar exportações e fomentar a criação de postos de trabalho, em vez de nada fazer perante a queda e falência de milhares de fábricas ou, por exemplo, vendendo-as aos chineses, porque isso significa simplesmente que estamos a entregar os nossos bens ao estrangeiro. Precisamos de justiça, de igualdade e equidade, de um meio-termo entre os cortes e os aumentos, porque se não for de outro modo, os criminosos permanecerão à solta, o povo sentir-se-á injustiçado, a revolta continua e pode vir a agravar-se, e perder-se-á o poder de compra, sem qualquer capacidade de investir em negócios próprios ou até de sustentar as necessidades básicas.
Perante este cenário, resta dizer: pobres dos políticos que não conseguem viver com dezenas de milhares de euros... e propôr: um limite ao salário, impondo um patamar máximo. Assim não se veria disparidades tão grandes, como os idosos que recebem duzentos e pouco euros de reforma e senhores importantíssimos como o senhor Catroga, que recebe quarenta e cinco mil euros mensais. Há tanta coisa que podia ser feita, mas aqueles senhores não têm coragem de o fazer, não têm coragem de serem pessoas decentes e humildes, e até de dar o exemplo ao povo português, porque abdicar do conforto e do luxo seria um pedir de mais.
É certamente um governo (des) governado e nós é que temos que levar com ele...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Palavras que ficam (Parte II)...

"O valor da dignidade humana não tem preço."
"Será que tudo o que posso, devo?"
"A justeza da acção está no equilíbrio entre o bem pretendido e o mal tolerado."
"Respeitar o ser que é pessoa, promove a vida."
"Sem informação não há diálogo."
Prof. Alzira Ourives
"Não podemos descurar o óptimo, quando é possível, pelo facilitismo."
Prof. Nilza Nogueira
"O fumador tem a chaminé colada à boca."
Prof. José Luís
"Dificilmente se consegue cuidar bem de uma pessoa se nós não a amarmos."
"As lágrimas têm peso e ao libertá-las ficamos aliviadas."
Dona P.
"Porque é que aquela pessoa está a ter aquele comportamento?
Antes de tirar conclusões é preciso fundamentar."
Prof. Dra. Dulce Maria

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Palavras que ficam (parte I)...

"É bonito e mau, mas a vida tem de se cruzar entre essas duas facetas para se reconhecer o que é bom."
"A tradição só serve para explicar aquilo que queremos que se mantenha."
"Às vezes vale mais a pena ser estúpido do que tentar perceber o que acontece na vida."
"O trauma é uma constante na vida."
"Não se pode esperar aquilo que não tem tempo de se esperar."
"É na faculdade que se vai atrás de um sonho que nunca se encontra."
"O sono é o meio-irmão da morte."
"Gozar é menosprezar o outro, brincar é aliviar o ambiente."
Prof. Dr. Manuel Silva

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sussurros da noite

Quer o corpo repousar, mas a mente continua a girar:
Será que apenas os momentos ou objectos que têm significado ou motivo/razão de ser é que possuem valor?
Não poderão existir somente a vontade e o impulso, e só isso mesmo seja suficiente para enriquecer os dias?
Ou é demasiado necessário categorizar, extrair a importância e saber justificar?
Ah... Longe vão os tempos pueris em que o agir e o pensamento eram nada mais que puros e simples.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pensamentos em viagem

Acompanhada de mim mesma, na queitude das horas pouco movimentadas, dei por mim a estabelecer analogias entre o meio de transporte do meu quotidiano e a vida.
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Vamos de metro em metro, com partida e chegada definida, com começo estabelecido e destino determinado. Há medida que o tempo passa, afastamo-nos do ponto inicial e atravessamos diversas estações, diversas etapas, sempre acompanhados de desconhecidos, rostos familiares e por vezes, de pessoas amigas, que trazemos no coração e mente.
Essas pessoas vão entrando e saindo da carruagem que nos transporta, algumas acompanham-nos nalguns percursos, outras chegam a ir até ao fim.
E sem sair do lugar, vamos aguentando as travagens bruscas, os encontrões e empurrões, o abafo provocado pela multidão asfixiante. Suportamos ruídos, silêncios e outros acontecimentos.
Resumimo-nos à nossa posição, ao que somos e à maneira como lidamos com o meio externo, sem nunca conhecer o outro lado porque nunca contactamos com ele.
Assim experimentamos, usufruimos o caminho até chegar a altura de desembarcar e seguir rumo a casa, ao ponto de retorno.
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Outra perspectiva:
Se nos quedarmos num mesmo local, ser-nos-á impossível reconhecer e conhecer o que nos rodeia. Só agindo e arriscando, atravessando as portas do medo, da insegurança, do conforto, é que construimos a ponte para a aventura desconhecida. Ao dar esse passo, rompemos com o túnel que nos rodeia, que nos impede de vislumbrar como é a superfície, e entregamo-nos à claridade e brilho dos dias solarengos, à penumbra e nostalgia em tempo de chuva, à zanga e refúgio nos dias de trovoada e tempestade. Entregamo-nos à Natureza, ao bom e ao mau, ao que nos pode trazer alegrias, e quiçá dissabores.
Mas só o saberemos se nos mobilizarmos, se teimarmos connosco e nos impelirmos a sair da carruagem e a colocar ambos os pés na estação.
E bastará dirigirmo-nos a um conjunto de escadas, onde a força e a coragem são essenciais, para degrau a degrau, devagarinho, desembocarmos num novo mundo.
Quem sabe se será aí que reside a nossa felicidade.